Varíola dos macacos: OMS prevê risco 'moderado' em surto global

A organização confirmou mais de mil casos de varíola dos macacos, em 29 países fora da África. Casos em cidades brasileiras são analisados

Rayanne Bulhões
fonte

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma, nesta quarta-feira (8), a confirmação de mais de mil casos de varíola dos macacos - conhecida como monkeypox -  em 29 países fora da África. O Brasil confirmou o primeiro caso em São Paulo. A informação é do G1.

Apesar de uma futura ameaça moderada global, líderes da OMS indicam que não há mortes associadas à doença. Também não há necessidade de vacinação em massa, já que a doença pode ser controlado com vigilância e rastreamento de contatos.

VEJA MAIS 

image Brasil confirma primeiro caso da varíola dos macacos; há mais sete suspeitas
A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo afirma que a doença se manifestou em um homem de 41 anos que voltou recentemente da Espanha


image Varíola dos macacos: Ministério da Saúde monitora seis casos suspeitos
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que os pacientes estão isolados e estão sendo monitorados


image Varíola dos Macacos: países seguem na busca por vacina; Brasil está atrasado
Até o momento, não há um imunizante específico para o combate da varíola do macaco no Brasil


 

Quais são os sintomas da varíola dos macacos?

Os pacientes com varíola dos macacos apresentam:

  • febre;
  • dor de cabeça;
  • dores musculares;
  • dor nas costas;
  • gânglios inchados;
  • calafrios;
  • exaustão.

Após sintomas iniciais, as erupção cutânea podem aparecer dentro de 1 a 3 dias. Já as lesões permanecem de  2 a 4 semanas.

Como é transmitida a varíola dos macacos?

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, o vírus pode ser transmitido das seguintes formas:

  1. Contato direto com o vírus por meio dos animais – mordidas, arranhões, manuseio ou contato com animais infectados.
  2. Contato direto com o vírus por meio de outros seres humanos - fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas;
  3. Materiais contaminados, como roupas ou lençóis;
  4. Da mãe para o feto através da placenta;
  5. Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  6. Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Saúde
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!