Síndrome de Patau: conheça a doença genética que afetou Arthur, filho de Zé Vaqueiro
Arthur, filho caçula do cantor Zé Vaqueiro e da influencer Ingra Soares, faleceu na madrugada desta terça-feira (9), aos 11 meses de idade
Na madrugada desta terça-feira (9), Arthur, filho do cantor Zé Vaqueiro e Ingra Soares, faleceu aos 11 meses. A notícia foi comunicada pelo próprio cantor em suas redes sociais. Arthur nasceu em julho de 2023 com a Síndrome de Patau, uma condição genética rara caracterizada pela trissomia do cromossomo 13.
Em um post compartilhado com sua esposa, Zé Vaqueiro lamentou a partida do filho. "Deus sabe de todas as coisas, e decidiu que era hora do nosso Arthur se juntar a Ele e descansar. Agradecemos, do fundo de nossos corações, o amor e as orações que nosso menino recebeu enquanto esteve entre nós. Ingra e José Jacson", diz o comunicado. Arthur completaria 1 ano no dia 24 de julho.
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O que é a Síndrome de Patau?
A Síndrome de Patau, ou trissomia 13, é uma condição genética rara causada pela presença de um cromossomo 13 extra. Normalmente, os seres humanos possuem dois cromossomos 13, um herdado da mãe e outro do pai. No entanto, na Síndrome de Patau, ocorre uma cópia extra desse cromossomo, resultando em três cópias em vez de duas. Esta condição acarreta uma série de anomalias congênitas graves que afetam diversos sistemas do corpo.
Sintomas e características
Entre os sintomas e características mais comuns da Síndrome de Patau estão:
- Defeitos cardíacos;
- Problemas no cérebro e sistema nervoso;
- Anomalias faciais, como olhos muito juntos (hipotelorismo), lábio leporino e fenda palatina;
- Malformações renais;
- Polidactilia (presença de dedos extras);
- Baixo peso ao nascer;
- Baixa expectativa de vida (muitos bebês não sobrevivem além do primeiro ano de vida);
Devido à gravidade das complicações, a maioria das crianças com Síndrome de Patau têm necessidades médicas complexas ao longo da vida.
Diagnóstico e tratamento
A Síndrome de Patau pode ser detectada antes do nascimento através de exames pré-natais, como ultrassom e exames de sangue. Em alguns casos, são realizados procedimentos invasivos como a amniocentese ou biópsia de vilosidades coriônicas para obter um diagnóstico mais preciso.
Embora não exista um tratamento fixo para a Síndrome de Patau, as complicações do quadro podem ser tratáveis. Bebês que sobrevivem aos primeiros dias após o nascimento requerem acompanhamento médico contínuo para tratar os sintomas específicos.
*(Hannah Franco, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web de OLiberal.com)
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