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Quais vacinas os bebês prematuros podem tomar? Veja lista e outras orientações para prevenir doenças

Vacinas são fundamentais evitar maiores complicações de uma série de doenças de um bebê prematuro com o sistema imunológico mais frágil

Gabriel Bentes
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O nascimento de um bebê prematuro, ou seja, aquele que nasce com idade gestacional inferior a 37 semanas, é sempre um momento delicado para os pais e outras pessoas que ajudam os genitores na criação. Além dos desafios naturais de adaptação, esses recém-nascidos enfrentam um sistema imunológico mais frágil, o que os torna mais vulneráveis a infecções e doenças graves. Por isso, os cuidados com a saúde precisam ser redobrados, especialmente no que diz respeito à prevenção de enfermidades, que podem ser muito perigosas durante as primeiras semanas e que, inclusive, podem levar à morte.

Nesse sentido, as vacinas se fazem fundamentais para evitar maiores complicações de uma série de doenças. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), "o calendário de vacinação do prematuro deve ser seguido de acordo com a sua idade cronológica. Se estiver internado e clinicamente estável por ocasião da idade recomendada para vacinação, a unidade de internação deve providenciar a aplicação das vacinas. Sempre que possível, deve ser dada preferência às vacinas combinadas, que têm como vantagem a redução do número de injeções."

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Quais vacinas os bebês prematuros podem tomar?

A fragilidade do sistema imunológico dos prematuros está diretamente relacionada ao momento da gestação em que eles nasceram. A maior parte dos anticorpos, que são transferidos da mãe para o bebê, ocorre durante o último trimestre. Como esses bebês chegam ao mundo antes desse período, não conseguem obter a proteção necessária.

Além disso, o próprio organismo do prematuro ainda está em desenvolvimento, o que reduz a sua capacidade de resposta imunológica quando comparado a um bebê nascido a termo.  

Essa condição é agravada por fatores comuns entre prematuros, como:

  • Anemia;

  • Desnutrição;

  • Desmame precoce do aleitamento materno;

  • Infecções urinárias;

  • Doença pulmonar crônica;

  • Necessidade de punções e cateteres;

  • Internação por tempo prolongado;

  • Vias aéreas em desenvolvimento, deixando o bebê vulnerável a infecções respiratórias.

Vacinas recomendadas

Entre as vacinas essenciais estão as contra:

  • Meningite;

  • Pneumonia;

  • Coqueluche;

  • Rotavírus;

  • Gripe;

  • Hepatite B;

  • BCG (adiamento desta nos recém-nascidos com peso inferior a 2 KG até que os mesmos atinjam este peso).

Ainda de acordo a SBP, uma das diferenças em relação ao bebê nascido a termo é a necessidade de o prematuro ser imunizado contra o vírus sindical respiratório (VSR), que o protege da bronquite

Outros cuidados

Além da prevenção pelas vacinas, outras medidas simples, mas eficazes, ajudam a proteger a saúde do bebê, como:

  • A lavagem frequente das mãos antes de manipular a criança é uma delas;

  • Garantir o aleitamento materno exclusivo;

  • Evitar o contato com pessoas doentes;

  • Não expor o bebê a ambientes com fumo ou aglomerações.

Família também deve se vacinar

A imunização, no entanto, não deve se limitar ao bebê. Familiares, cuidadores e profissionais da saúde que convivem diretamente com a criança também precisam estar com as vacinas em dia. Essa medida ajuda a criar uma barreira coletiva contra a transmissão de doenças, oferecendo uma proteção ainda maior para o prematuro.  

(*Gabriel Bentes, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Enderson Oliveira, editor web de oliberal.com)

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