Piperazina: para que serve, como tomar e quais os benefícios e riscos
Esta medicação é frequentemente usada para a eliminação de parasitas do organismo humano.
Piperazina é um medicamento de uso oral indicado para o tratamento de infecções causadas por parasitas, oxiuríase e ascaridíase. A oxiuríase é ocasionada pelo Enterobius vermicularis, conhecido como oxiúros. Enquanto a ascardíase tem como verme causador a Ascaris lumbricoides, conhecida como lombriga. A Piperazina pode ser utilizada por adultos e crianças, com variação da dose.
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Para que serve Piperazina? (Benefícios)
A Piperazina é um anti-helmíntico, ou seja, atua bloqueando a resposta muscular de parasitas que afetam o organismo humano, como Enterobius vermicularis (oxiúros) e Ascaris lumbricoides (lombriga). Dessa forma, o verme pode ser eliminado ainda vivo do sistema digestório por meio das fezes.
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Como utilizar a Piperazina?
A Piperazina deve ser ingerida uma hora antes ou duas horas após a refeição, com o estômago vazio.
Em adultos:
- Oxiuríase - A cada quilograma do peso corporal, 65 miligramas da medicação. Uso por 7 dias, com dose diária máxima de 2,5 gramas.
- Ascaridíase - 3,5 gramas por dia, dose única. Uso por dois dias consecutivos.
Em crianças:
- Oxiuríase - A cada quilograma do peso corporal, 65 miligramas da medicação. Uso por 7 dias, com dose diária máxima de 2,5 gramas.
- Ascaridíase - A cada quilograma do peso corporal, 0,75 gramas da medicação. Uso por dois dias consecxutivos, dose única. Dose diária máxima de 3,5 gramas.
Quais os riscos da Piperazina?
Conforme a médica infectologista Andrea Beltrão, a Piperazina pode causar alterações hepáticas em casos raros. Ela também alerta que gestantes não devem fazer uso desta medicação, pois pode ocasionar má formação fetal.
Qual o efeito colateral da Piperazina?
Esta medicação possui poucos efeitos colaterais, sendo eles:
- Falta de apetite;
- Náusea;
- Vômito.
Piperazina é contra-indicado em casos de hipersensibilidade a este fármaco, convulsão e insuficiência renal.
(*Lívia Ximenes, estagiária sob supervisão da coordenadora de Oliberal.com, Heloá Canali)