Pênis diminui quando envelhece? Saiba 5 coisas que acontecem com órgão

Com o passar dos anos, o pênis também sofre alterações naturais — da aparência à função sexual. Entenda o que faz parte do envelhecimento saudável e quando é hora de procurar um especialista

Hannah Franco | Especial em O Liberal

O corpo humano envelhece por completo e nenhum órgão escapa das transformações provocadas pelo tempo — inclusive o pênis. Apesar de ser um tema ainda cercado de tabus, principalmente entre os homens, entender como o envelhecimento impacta a saúde sexual e a aparência do órgão genital é fundamental para identificar o que é normal e o que merece atenção médica.

Segundo especialistas em urologia e saúde do homem, o pênis sofre algumas alterações ao longo da vida. A boa notícia é que muitas dessas mudanças são naturais e esperadas. No entanto, é importante ficar atento a sinais que possam indicar problemas de saúde.

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📏 Embora o pênis não encolha literalmente ao longo dos anos, ele pode parecer menor. Isso acontece devido à perda gradual de colágeno e elasticidade da pele, o que altera a aparência geral do órgão. Além disso, fatores como o acúmulo de gordura na região púbica e flacidez também podem "esconder" parte da base do pênis, criando a impressão de redução no tamanho.

De acordo com especialistas, algumas condições de saúde comuns na terceira idade podem, de fato, influenciar o comprimento e a forma do pênis:

  • Doença de Peyronie: pequenas lesões no órgão, geralmente causadas por microtraumas durante o sexo, podem cicatrizar de forma inadequada e formar placas de tecido fibroso. Isso leva a deformações e encurtamento do pênis.
  • Cirurgias na próstata: especialmente a prostatectomia, pode provocar alterações na função erétil e no tamanho percebido.
  • Sobrepeso e obesidade: o acúmulo de gordura na pelve encobre a base peniana, o que diminui a parte visível do órgão.

🍌 5 mudanças comuns com o envelhecimento

1. Redução do tamanho aparente

Não é apenas a pele que muda. A combinação de perda de elasticidade, microfibroses (pequenas cicatrizes internas), diminuição do fluxo sanguíneo e queda dos níveis de testosterona pode reduzir a capacidade de distensão do órgão durante a ereção. Além disso, a gordura abdominal tende a avançar sobre a região pubiana, “encurtando” visualmente o pênis.

2. Curvatura no pênis (entortamento)

Uma leve curvatura — de até 25 graus — é considerada normal. Porém, curvaturas acentuadas, especialmente quando adquiridas ao longo da vida, podem estar associadas à Doença de Peyronie. Nestes casos, a deformidade pode causar dor durante o ato sexual e dificultar a penetração.

3. Mudança na coloração

A cor do pênis também pode sofrer alterações. Com o tempo, o acúmulo de gordura nas paredes arteriais reduz o fluxo sanguíneo. Isso pode deixar o órgão com aparência mais pálida, especialmente na glande, que antes costumava ser mais rosada ou avermelhada durante a ereção.

4. Incontinência urinária

Embora mais comum entre as mulheres, a incontinência também afeta homens idosos, principalmente por conta do crescimento benigno da próstata (hiperplasia prostática benigna). Mais da metade dos homens com mais de 65 anos relatam algum grau de perda de controle urinário.

5. Disfunção erétil

A dificuldade de obter ou manter uma ereção firme é uma das mudanças mais associadas à idade. A queda natural da produção de testosterona, o uso de medicamentos contínuos, o sedentarismo e doenças como diabetes e hipertensão são fatores que contribuem para a disfunção erétil. Apesar disso, a condição pode ser tratada — e nem sempre a solução está apenas no uso de medicamentos como o Viagra. 

O que é normal e quando procurar um médico?

De forma geral, alterações sutis na aparência, na elasticidade e até mesmo na rigidez do pênis fazem parte do processo natural de envelhecimento. No entanto, quando mudanças são súbitas, acentuadas ou associadas a dor, perda de função sexual ou desconforto, é fundamental procurar orientação médica.

É importante lembrar que o envelhecimento não significa, necessariamente, o fim da vida sexual ativa. Com acompanhamento adequado e hábitos saudáveis, é possível preservar a função erétil e o bem-estar íntimo por muitos anos.

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