Passar horas no museu pode ajudar a melhorar a saúde mental; saiba mais

A arte pode ser uma ferramenta acessível e de baixo custo que contribui para o bem-estar emocional das pessoas

Victoria Rodrigues
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Você já deve ter reparado que ao olhar para alguma paisagem bonita, surgem automaticamente sentimentos de prazer em sua mente por simplesmente poder apreciar algo agradável. Foram inspirados nesse cenário que pesquisadores da Universidade de Viena publicaram um estudo na revista científica Journal of Positive Psychology, que avaliou como a observação da arte contribui para a saúde mental.

A pesquisa evidenciou que arte pode ser utilizada como uma ferramenta acessível e de baixo custo que melhora o bem-estar emocional, já que ela está presente em espaços públicos e privados, como os próprios museus. Para alcançar os resultados, o estudo sintetizou dados de 38 estudos, publicados entre 2000 e 2003, que envolveram 6.805 participantes com o intuito de apresentar as condições e os processos psicológicos que ocorrem quando as pessoas observam uma obra de arte. 

Além disso, os pesquisadores fizeram exposições únicas e programações mais longas com múltiplas sessões, em que os voluntários se envolveram em algumas atividades específicas, como: visualização individual, sessões guiadas e tarefas reflexivas. Entre as estratégias mais utilizadas, estavam: os registros em diário, as avaliações emocionais e as discussões em grupo, que desempenharam um papel central na obtenção de efeitos positivos.

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Contribuição da arte para a saúde

Ao final das avaliações, os estudiosos constataram vários benefícios emocionais nos participantes da pesquisa, como, por exemplo: a melhora do humor ou redução do estresse. Os pesquisadores identificaram também alguns mecanismos afetivos que incluem a regulação emocional e a experiência do prazer, desencadeada por respostas estéticas, envolvendo os campos da atenção, da memória e da aprendizagem.

"As pessoas costumam pensar na arte como um luxo, mas nossas descobertas sugerem que participar de atividades artísticas — seja como parte de um hobby ou por meio de uma intervenção direcionada — pode contribuir significativamente para o bem-estar. Isso abre possibilidades interessantes para a integração da arte em ambientes cotidianos e estratégias de saúde pública", disse MacKenzie Trupp, autora principal e pesquisadora da Universidade de Viena em entrevista ao Jornal O Globo.

(Victoria Rodrigues, estagiária de Jornalismo, sob a supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web em Oliberal.com)

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