O que prisioneiros de guerra e usuários de redes socias têm em comum? Entenda
Estudo da Universidade de Harvard debate características comuns que foram impulsionadas pela dependência de redes sociais

Você sabia que, atualmente, temos muitas coisas em comum aos prisioneiros de guerra, principalmente, quando o assunto é saúde mental? Saiba mais a seguir.
Segundo estudos realizados pela Universidade de Harvard, através da historiadora da ciência, Rebecca Lemov, atualmente com a internet e a dependência de aplicativos sociais, o cérebro humano apresenta uma condição parecida com ex-soldados de guerra americanos. Na época, eles eram submetidos a lavagens cerebrais por meio de algumas táticas como: isolamento, privação de sono e desgaste de vínculos interpessoais.
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Como as redes sociais impactam a saúde mental?
As redes sociais afetam os usuários de maneira diferente, segundo a pesquisa, mas de forma geral, os impactos estão relacionados de forma similar, fazendo com que ocorra alguma forma de manipulação em nossas emoções e pensamentos. Entretanto, o agravante de quem possui dependência em redes e aplicativos é a possibilidade de isolamento, privação de sono e mudanças de comportamento, o que é prejudicial para saúde mental, segundo Lemov.
O que fazer para melhorar a saúde mental?
Segundo a historiadora e autora do estudo, Rebecca Lemov, algumas atitudes e mudanças de rotinas podem driblar agravamentos de situações e melhorar a saúde mental, entre as opções:
- Higiene do sono: Evitar usar celular perto do horário de dormir;
- Dormir mais: Tanto de dia, se possível, mas principalmente durante a noite;
- Participar de eventos coletivos como: clubes, grupos e atividades que permitam a socialização.
O estudo enfatiza que, se necessário, é essencial buscar ajuda profissional.
Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Heloá Canali, editora executiva de OLiberal.com.
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