O que é cancêr inguinal? Entenda a doença que Anderson Leonardo, do Molejo, enfrentou até a morte
Cantor foi internado na última terça-feira (23/04) em estado grave e morreu nesta sexta-feira (26/04)
O cantor Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, morreu no Rio de Janeiro nesta sexta-feira (26/04) após ser internado na última terça-feira (26/04) em estado gravíssimo. O artista, de 51 anos, lutava contra um tipo raro de câncer inguinal, que se desenvolve na região da virilha. Ele foi diagnosticado com a doença em 2022 e, após o Carnaval, retornou ao hospital para dar continuidade ao tratamento de imunoterapia e medicações para controlar as dores.
A doença é um tipo raro de tumor que se desenvolve na região da virilha, podendo afetar o pênis e o ânus. A condição está associada a inflamações prolongadas e, em alguns casos, pode estar relacionada à infecção pelo papilomavírus humano (HPV). O câncer inguinal é mais comum em homens acima dos 50 anos, mas pode acometer pessoas mais jovens.
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Sintomas
Os sintomas do câncer inguinal podem variar de acordo com a extensão da doença e o tipo de tumor. Dentre os mais comuns, como no caso de Anderson, estão o aparecimento de uma ferida no pênis ou úlcera persistente no local. O homem também pode sentir dores localizadas e notar sangue ao urinar ou ter relações sexuais. Sintomas gerais, como febre, perda de apetite e perda de peso não justificada também podem ser sinais da condição.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico do câncer inguinal pode ser feito através da biópsia, coletada por uma agulha grossa, ou incisão cirúrgica. Normalmente, se faz a extração de um pedaço da lesão ou da lesão completa, e um exame de laboratório para identificar o tipo de câncer que o causou. Já o tratamento do câncer inguinal depende do tipo de tumor, do tamanho do tumor, da extensão da doença e da saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, acompanhada ou não de radioterapia, e, em alguns casos, quimioterapia.
*(Hannah Franco, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de OLiberal.com)
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