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Minoxidil: Anvisa alerta sobre a 'síndrome do lobisomem' em bebês expostos ao medicamento

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou aviso sobre o fenômeno logo após casos de hipertricose em crianças aumentar

Gabrielle Borges

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nova recomendação aos fabricantes brasileiros do medicamento Minoxidil, logo após casos de hipertricose em bebês terem um aumento significativo na Europa. Saiba mais a seguir:

O que é a hipertricose?

A hipertricose, popularmente conhecida como a "síndrome do lobisomem", é uma condição dermatológica rara que causa um crescimento excessivo de pêlos em diferentes áreas do corpo, como testa, costas e braços, podendo ter origem genética ou adquirida, como é o caso dos bebês europeus após dois meses de uso do Minoxidil. 

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O que diz a Anvisa sobre o Minoxidil?

Com a repercussão dos casos, a Anvisa divulgou comunicado aos detentores do registro da medicação no Brasil e alertou aos pais de recém-nascidos sobre o cuidado redobrado no uso do remédio. 

Em nota, a Agência solicitou que incluam nas bulas o risco de hipertricose em bebês após exposição tópica acidental ao minoxidil:

"Os profissionais de saúde devem avisar os pacientes que utilizam minoxidil (solução tópica) para evitar que crianças tenham contato com as áreas onde o medicamento foi aplicado. Também é essencial a lavagem das mãos após a aplicação do produto para prevenir o contato acidental. Pacientes que utilizam minoxidil em solução tópica e que têm contato frequente com crianças devem procurar um médico caso percebam um crescimento excessivo de pelos nessas crianças durante o uso do medicamento"  

Este é o primeiro alerta da Anvisa relacionado ao tema aqui no Brasil. 

Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Tainá Cavalcante, Editora web de OLiberal.com.

Saúde