Homem descobre que tem ‘alergia ao próprio orgasmo’ e fica ‘gripado’ após ejacular; entenda
O problema começou por volta dos 18 anos. De acordo com o paciente, ele apresentava sintomas como crises de tosse, coriza, espirros e inchaço das glândulas linfáticas sempre que tinha orgasmos
Um homem, de 27 anos, com o nome preservado, foi base de um estudo nos Estados Unidos por pesquisadores da Universidade de Oakland por ficar com sintomas de gripe após ejacular. Trata-se de uma crise da Síndrome da Doença Pós-Orgásmica (POIS). O artigo foi publicado na revista Urology Case Reports.
O problema começou por volta dos 18 anos. De acordo com o paciente, ele apresentava sintomas como crises de tosse, coriza, espirros e inchaço das glândulas linfáticas sempre que tinha orgasmos e passou 10 anos achando que tinha recorrentes crises alérgicas.
O problema interferiu, ainda, na vida social e afetiva. O homem chegou até se manter longe de relacionamentos para não ter que passar pela situação.
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Mas afinal, o que é a Síndrome da Doença Pós-Orgásmica?
A Síndrome da Doença Pós-Orgásmica é rara e afeta os homens. Normalmente o paciente relata fadiga, fraqueza muscular, febre, congestão, coceira nos olhos e coriza.
Quanto tempo dura os sintomas da Síndrome da Doença Pós-Orgásmica?
Em geral, os sintomas começam horas após o orgasmo, acontecem mais de 90% das vezes das situações e duram de 2 a 7 dias.
O que causa a Síndrome da Doença Pós-Orgásmica?
Pelos estudos, a síndrome pode ser uma reação a resposta alérgica ou autoimune do organismo ao próprio esperma. Pode surgir após uma infecção ou lesão nos testículos. Isso porque, uma quantidade microscópica de esperma pode vazar na corrente sanguínea, provocando uma resposta imunológica semelhante ao que ocorre quando um vírus ou bactéria estranha.
O pesquisador e autor do estudo, Andrew Shanholtzer, disse ainda que o paciente passou por urologistas e até mesmo especialistas em ouvido atrás de um diagnóstico. Ele fez exames de imagem dos testículos e coletou amostras de sêmen e hormônios analisados em laboratório, todos com resultados normais. De acordo com os médicos, depois do diagnóstico, houve redução de 90% dos sintomas com a administração de um anti-histamínico de ação prolongada.
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