Gripe suína: Entenda o que é o H1N1, doença que fez Silvio Santos ser internado
O apresentador, de 93 anos, foi conduzido ao Hospital Albert Einstein com sintomas da doença na última terça-feira (16)
Nesta quinta-feira (18), o SBT confirmou através de comunicado que o apresentador Silvio Santos foi internado após ser diagnosticado com H1N1. O apresentador, de 93 anos, foi conduzido ao Hospital Albert Einstein com sintomas da doença na última terça-feira (16).
O H1N1 é uma gripe causada por uma cepa do vírus Influenza A. A doença também é conhecida como gripe suína por afetar tanto porcos quanto seres humanos.
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O vírus ataca como uma versão mais forte da gripe comum e, embora tenha resolução espontânea na maioria dos casos, é especialmente perigoso para populações com sistema imunológico mais frágil, como idosos, crianças menores de seis anos e gestantes. Em caso de complicações a doença pode, inclusive, levar o paciente ao óbito.
Em 2009, o H1N1 provocou uma pandemia que pode ter causado 575 mil mortes nos primeiros 12 meses. A doença surgiu em meados de abril, no México, e logo se espalhou para diversos países.
Quais são os sintomas?
Os sintomas do H1N1 são parecidos com os de uma gripe comum. Alguns deles são:
- febre,
- dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações,
- irritação nos olhos,
- tosse,
- coriza,
- cansaço,
- vômitos,
- diarreia.
É preciso ficar atento para, em caso de piora dos sintomas, se deve procurar ajuda médica.
Como é o tratamento?
Para os infectados, o tratamento é feito com o antiviral fosfato de Oseltamivir (Tamiflu). Ele deve ser administrado preferencialmente nas primeiras 48 horas após aparecerem os sintomas, pelo período de cinco dias.
Como prevenir?
Há um imunizante disponibilizado para os grupos de risco na rede pública. Ele protege contra três tipos de vírus influenza, incluindo o H1N1. Embora a vacina não evite a infecção em todos os casos, ela reduz de forma importante o risco de complicações e morte.
A doença também pode ser evitada com medidas simples do dia a dia que podem reduzir o risco de infecção. Alguns hábitos são:
- lavar as mãos,
- limpar o nariz em lenços descartáveis,
- não compartilhar objetos de uso pessoal como garrafas com água e talheres,
- manter os ambientes bem arejados e com boa circulação de ar.
(*Beatriz Rodrigues, estagiária sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de Oliberal.com)