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Fazer xixi após relação sexual não previne gravidez; entenda

Declaração falsa foi dita por Any Awuada, modelo que supostamente teve relações sexuais com Neymar. Assunto foi debate sobre a importância da educação sexual

Gabrielle Borges

O caso de suposta traição de Neymar parou a internet nos últimos dias e Any Awuada, mulher que afirma ter recebido a quantia de R$ 20 mil para manter relações sexuais com o jogador do Santos e amigos do atleta em uma festa privada em uma chácara no interior de São Paulo, na última segunda-feira (10), soltou uma fala polêmica sobre como teria “prevenido” uma possível gravidez. Desta vez, a modelo disse aos seguidores, através de um vídeo em rede social, que não corre risco de engravidar, pois, segundo ela, teria feito xixi após a relação sexual.

"Gente, fiquem tranquilos, porque eu fiz xixi logo em seguida. E quando você faz xixi logo em seguida, você não engravida. Então, tipo assim, não tem essa possibilidade.", afirmou a modelo em rede social.

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A declaração logo se tornou o assunto mais comentado na internet e gerou o debate sobre a falta de conhecimento sobre educação sexual e métodos contracepctivos, já que é falso que fazer xixi após a relação sexual previne gravidez.

A recomendação de urinar após as relações é indicada para mulheres que sofrem de infecções urinárias de repetição, pois ir ao banheiro ajuda a eliminar as possíveis bactérias que causam esse tipo de infecção, mas não previne gravidez ou mesmo IST’s.

Além da recomendação não ser eficaz, esse tipo de desinformação pode levar muita gente, especialmente mulheres,  a achar que estão protegidas e, assim, abrir mão de métodos contraceptivos realmente eficazes, como o preservativo feminino ou masculino. Confira os métodos cientificamente comprovados e eficazes:


Métodos contraceptivos eficazes:

  • Preservativo ou camisinha (masculino ou feminino) é o método mais indicado e eficaz para prevenir gravidez e Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Ele deve ser usado em todas as relações sexuais para garantir proteção adequada.
  • Métodos hormonais: pílula anticoncepcional, adesivo, injeção mensal ou trimestral, implante subcutâneo, anel vaginal.
  • Dispositivo intrauterino (DIU): DIU não hormonal e DIU hormonal (levonorgestrel).
  • Métodos definitivos: laqueadura tubária (mulheres) e vasectomia (homens).
  • Métodos comportamentais: tabelinha e coito interrompido (menos eficazes e menos recomendados).
  • Pílula do dia seguinte: método emergencial para casos específicos, como rompimento de preservativo ou esquecimento de preservativo. Não deve ser usado como contraceptivo regular.

(*Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Felipe Saraiva, Editor web de OLiberal.com.)

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