Espironolactona: para que serve, como tomar, bula e efeitos colaterais
Diurético e anti-hipertensivo, a espironolactona também consegue diminuir inchaços e até acnes
Diurético e anti-hipertensivo, a espironolactona também consegue diminuir inchaços e até acnes
Por ser diurético e anti-hipertensivo, a espironolactona (Aldactone) é um medicamento indicado para tratar a pressão arterial elevada e também diminuir inchaços. Além disso, o fármaco trata a insuficiência cardíaca e é usado em casos de baixos níveis de potássio no sangue.
A espironolactona está na lista de medicamentos essenciais da OMS (Organização Mundial da Saúde). E está disponível para uso desde 1959. A seguir, veja as principais dúvidas sobre o medicamento e os possíveis efeitos colaterais. Alerta: medicamentos podem causar efeitos indesejados. Evita a automedicação e informe-se com seu médico.
VEJA MAIS
A espironolactona é um fármaco com atividade diurética e pertence à classe de medicamentos conhecidos como poupadores de potássio. Também é chamada de "pílula de água". Este medicamento impede que o organismo absorva muito sal e que os níveis de potássio fiquem muito baixos.
A espironolactona age bloqueando os efeitos do hormônio aldosterona no corpo. Portanto, para entender o mecanismo de ação da espironolactona é preciso antes saber um pouco sobre os efeitos da aldosterona no organismo.
A espironolactona se liga aos receptores da aldosterona nos rins, ocupando esse espaço e impedindo que a aldosterona possa exercer seus efeitos.
Ao bloquear os efeitos da aldosterona, a espironolactona, a curto prazo, ajuda a reduzir a pressão arterial e a diminuir a quantidade de líquido retidos no corpo. Esse efeito costuma melhorar os sintomas da insuficiência cardíaca, hipertensão e os edemas.
A longo prazo, a espironolactona também impede os efeitos danosos da aldosterona nos rins, vasos sanguíneos e coração.
A aldosterona também pode se ligar a receptores dos hormônios androgênicos (como a testosterona) e da progesterona, o que justifica alguns dos seus efeitos colaterais, conforme será explicado mais adiante.
A espironolactona pode ser prescrita para qualquer situação clínica em que haja produção excessiva de aldosterona. As principais indicações são:
A posologia da espironolactona depende da doença a ser tratada. Para adultos, a dose diária pode ser administrada em doses fracionadas ou em dose única.
Caso o paciente esqueça-se de tomar a espironolactona no horário estabelecido, deve fazê-lo assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário da próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida. Não se deve tomar dose duplicada para compensar a dose anterior esquecida.