Dia do Veganismo: estilo de vida preserva a existência animal e traz benefícios à saúde
Comemorado mundialmente em 1º de novembro, o Dia do Veganismo é uma forma de protesto sobre a importância da vida animal
O Dia do Veganismo é comemorado em 1º de novembro no todo mundo e busca conscientizar os seres humanos que a vida animal também importa. O estilo de vida não aconselha a exploração de animais para a produção de alimentos, vestimentas, cosméticos, medicamentos, joias, artigos de limpeza, entre outros.
A data surgiu no ano de 1994, por meio da presidente da The Vegan Society, Louise Wallis, sendo a instituição mais antiga nesse segmento na Inglaterra. Além dar visibilidade à pauta vegana, a criação também foi uma forma de homenagear o 50º aniversário da fundação naquele ano.
VEJA MAIS
Vegana desde os 15 anos, Petra relata, ainda, que o maior desafio no início da transição para o veganismo foi a falta de informação. Ela, então, teve que ir atrás do conhecimento, por meio de documentários e comunidades veganas na internet. “Quando me tornei vegana não havia tantas receitas na internet como hoje. Não havia produtos sinalizados como veganos, não havia restaurantes com opções veganas. Então tive que aprender a cozinhar. De certa forma essa imersão foi boa, pois me fez mudar o rumo da minha carreira profissional para algo que sou apaixonada, que é a culinária à base de plantas”, conta a empresária.
“Estamos sempre trazendo novidades, novas experiências de sabor para que todos os que tem interesse pela culinária vegetal possam ter certeza de que esse mundo é muito rico e as possibilidades são infinitas!”, finaliza a chefe.
Leitura transformou o estilo de vida
A estudante Celine Alves, de 19 anos, é vegana há três e diz que conheceu o movimento na infância, por meio da leitura, e passou a buscar mais informações sobre o estilo de vida que futuramente viria seguir. “Conheci o veganismo devido um livro que li quando tinha 12 anos que fazia vários questionamentos filosóficos e um deles era ‘devo comer carne?’. E tentei ser vegetariana por 5 dias, porque eu sempre amei os animais, mas era muito pequena e não tinha autonomia ainda. Depois de dois anos conheci pessoas que também estavam tentando ser vegetarianas e veganas e comecei a pesquisar sobre na internet. Um ano depois comecei a ser vegana”, conta Celine.
Para a estudante, a humanidade se encontra em um patamar evolutivo e a alimentação, para sobrevivência, possou a ser baseada de outra forma que não seja pela carne dos animais. “Hoje em dia podemos ter uma dieta e um estilo de vida que não maltrate os animais e, como consequência disso, ajudar a amenizar os problemas ambientais provenientes da exploração desses seres”, afirma a jovem.
Celine relata, ainda, que o maior desafio da transição para o veganismo foi parar o consumo de alimentos que possuem leite e derivados. “Sempre gostei muito de doces e queijos, mas, depois que criei consciência da exploração das vacas e dos filhotes, consegui deixar esses alimentos de lado. Fora isso, me adaptei muito bem à alimentação vegana, minha saúde até melhorou.” pontua a estudante. “Além disso, outro problema foi achar cosméticos veganos com preços acessíveis, mas a indústria começou a dar mais visibilidade ao veganismo e hoje em dia esse problema é mais difícil de acontecer”, avalia a jovem.
(Gabriel Bentes, estagiário de jornalismo, sob supervisão da editora web, Rayanne Bulhões)