Conjuntivite gonocócica: saiba o que é e como se proteger de IST que pode causar cegueira
A conjuntivite gonocócica pode aparecer após uma infeccção sexualmente transmissível (IST) sem o uso de camisinha ou "passando" de mãe para filho durante o parto
Você sabia que gonorreia - uma infecção sexualmente transmissível (IST) que acomete os órgãos genitais - pode, também, se espalhar pelo corpo e afetar os olhos? Ela é chamada de conjuntivite gonocócica e, se não for corretamente cuidada, pode levar à cegueira. Saiba o que é a doença e como se proteger da conjuntivite gonocócica:
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O que é a conjuntivite gonocócica?
É uma doença sexualmente transmissível. Muito diferente de outros tipos de conjuntivite, neste caso, o microorganismo gonococo consegue ultrapassar o epitélio íntegro - uma barreira da córnea - e causar sérios danos à visão, podendo levar à cegueira se não for tratado corretamente.
Como ocorre a transmissão?
A transmissão da conjuntivite gonocócica ocorre de forma diferente em adultos e crianças. Em recém-nascidos, a doença é contraída pela mãe durante o parto vaginal. Já em adultos, durante a relação sexual sem camisinha - onde ocorre a troca de secrações genitais contaminadas.
Quais são os principais sintomas da doença?
A conjuntivite gonocócica não é apenas uma conjuntivite, e sim uma inflamação que afeta a córnea. Ela pode ser mais dolorida, agressiva e de infecção rápida.
Os principais sintomas são:
- Olhos vermelhos;
- Inchaço fora do comum na região dos olhos;
- Edema na pálpebra.
Como prevenir a conjuntivite gonocócica?
No caso das gestantes contaminadas, a prevenção deve começar no pré-natal. Após o parto, o indicado é que a equipe médica aplique o colírio nos olhos do bebê. Para os adultos, o sexo seguro - com camisinha - é o ideal para evitar a contaminação da doença.
Quais são as formas de tratamento?
O tratamento da conjuntivite gonocócica é muito diferente da conjuntivite padrão. Isso porque, utiliza-se antibióticos local e, em situações mais graves, o paciente precisa ser internado. Além do parceiro ou parceira do diagnosticado precisar também iniciar o tratamento contra a bactéria.
(*Estagiária Amanda Martins, sob supervisão da editora web de OLiberal.com, Ana Carolina Matos)
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