Conheça a Diabetes tipo 5 e saiba se você pode ter a doença
Essa doença é desenvolvida em pessoas com a condição de desnutrição e, após o diagnóstico, os pacientes geralmente não sobrevivem mais de um ano
A Federação Internacional de Diabetes (FID) reconheceu uma nova classificação para a Diabetes do tipo 5, que antes era chamada apenas de “Diabetes relacionada à desnutrição”, uma doença que afeta jovens desnutridos em países de baixa e média renda. A mudança ocorreu durante o Congresso Mundial de Diabetes, que está acontecendo nesta semana na cidade de Bangkok, capital da Tailândia.
Essa doença foi descoberta há 70 anos e passou a ser considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma patologia diferente em 1985, mas não chegou a entrar nos documentos oficiais de classificação e diagnóstico de Diabetes. Apesar dos anos passados, o mecanismo da Diabetes tipo 5 ainda não é totalmente compreendido e há poucos estudos com relação a ela no mundo.
Assim, o pouco que se sabe é que ela é desenvolvida com base no fator da desnutrição e os pacientes geralmente não vivem mais de um ano após receber o diagnóstico. Desse modo, estima-se também que essa doença afete de 20 a 25 milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente nos continentes da Ásia e da África.
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Tipos de Diabetes
A Diabetes é uma doença crônica responsável por elevar os níveis de açúcar no sangue devido à má absorção da insulina ou à insuficiência na sua produção. A insulina nada mais é do que o hormônio produzido no pâncreas que retira o excesso de glicose da corrente sanguínea, então sem ela, aumentam-se consideravelmente os riscos da pessoa ter a doença.
Entre todos os tipos, o mais comum é o 2, que pode ser desenvolvido ao longo da vida e é associado a outros fatores como o sedentarismo, a obesidade e a má alimentação. Já os pacientes que possuem Diabetes do tipo 1 já nascem com a doença autoimune e ela se desenvolve à medida que o sistema imunológico começa a destruir as células pancreáticas que são produtoras de insulina.
(Victoria Rodrigues, sob a supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web em Oliberal.com)