Como colocar silicone de graça no SUS? Veja quem pode e o que é preciso para conseguir
Em 2022, na rede particular, custa cerca de quase R$ 2.000 para colocar silicone. No SUS, a cirurgia é completamente gratuita
Nem todo mundo sabe, mas o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece cirurgias plásticas gratuitas. Dentre elas, o implante de silicone, ou o aumento das mamas, que podem ser feitas totalmente de graça pelo SUS. Mas, para realização de implantes, é necessário seguir uma série de exigências já definidas pela Agência Nacional de Saúde (ANS) e pelo Ministério da Saúde. Veja quem pode e o que é necessário para conseguir silicone de graça no SUS:
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Como conseguir prótese de silicone grátis?
A colocação de prótese mamária pelo SUS não pode ser feita para fins estéticos. Para conseguir colocar o silicone gratuitamente, é necessário que se encaixe em um quadro de cirurgia reparadora. Então, quem busca o sistema público precisa se adequar aos seguintes casos:
Quem tem direito ao implante mamário de silicone pelo SUS gratuitamente
- Mulheres vítimas de violência doméstica;
- Pessoas que sofreram um acidente, alterações de desenvolvimento, lesões físicas ou mentais ou com doenças congênitas;
- Mulheres cujas mamas foram retiradas ou ressecadas devido ao câncer de mama.
Como se inscrever para fazer cirurgia plástica gratuita?
Para conseguir uma cirurgia plástica gratuita, é necessário ter uma autorização de uma instituição de saúde credenciada pelo SUS. O paciente deve:
- Ser consultado por um médico na Unidade Básica de Saúde (UBS);
- Após a avaliação, ser encaminhado pelo médico até a Secretaria de Saúde do município que reside para que seja informado sobre os hospitais que estão disponíveis para o procedimento;
- Receber a visita de um assistente social e de um psicólogo para constatar as condições financeiras do paciente, e se ele está apto psicológica e emocionalmente para a cirurgia.
Quanto custa um silicone 2022?
Na rede particular, colocar silicone nos seios em 2022 custa em média R$1.980,00.
(*Estagiária Amanda Martins, sob supervisão da editora de OLiberal.com, Ana Carolina Matos)