Rony fala sobre temporada 2024: 'marcou muito minha ida para seleção brasileira'
Jogador paraense está passando férias no Pará.
O paraense Rony considera ter vivido um ano abençoado. 2023 termina para ele com a soma de três títulos no Palmeiras e a estreia pela seleção brasileira. Porém, sua caminhada não foi tranquila, já que o atacante sofreu duas fraturas no braço. A última lesão deixou o atelta de fora da reta final do brasileiro, e ele ainda chegou a ir para a reserva.
"Para mim esta temporada marcou muito minha ida para seleção brasileira. No começo fomos privilegiados com um grande título da Supercopa, e em seguida o Paulista. Depois vieram a Copa do Brasil, Brasileiro e Libertadores, competições difíceis e com todas as emoções tive privilégio de ganhar mais uma", disse em entrevista ao ge.
"Foi muito difícil, muito difícil mesmo. E também foi uma das maiores realizações da minha vida", acrescenta.
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Rony é um dos principais nomes da "era Abel Ferreira" no Palmeiras. O paraense começou esta temporada como titular absoluto do Palmeiras, além disso, ele foi convocado em duas oportunidades para a seleção brasileira pelo então técnico interino Ramon Menezes, para os amistosos contra Marrocos, Guiné e Senegal.
"Aquele momento só agradeci por realizar meu sonho de criança, muitos atletas queriam estar ali naquele momento. Eu às vezes olhava para blusa e pensava: 'nossa, seleção brasileira, é isso mesmo'. Só quem veste, quem está ali, sabe a emoção que é vestir a camisa da Seleção. Queria muito ter esse privilégio de sentir essa emoção depois de tanta dificuldade, tanta coisa que passei na minha vida", avalia.
Após a primeira oportunidade na seleção, Rony conquistou o título paulista, porém, precisou parar, por conta de uma fratura no antebraço. Ao retornar, ele voltou a ser titular, ele acredita que viveu uma queda de rendimento até a eliminação do Palmeiras na Conmebol Libertadores para o Boca Juniors, na semifinal. O atleta afirma que a reserva veio em decorrência disso: "O professor usa quem está bem, infelizmente eu não estava bem naquele momento. Ele optou por outro jogador, fez a troca dele. Quem entra, dá o sangue para ajudar a equipe e isto faz a equipe competitiva. Por isso nossa equipe vence. Não é uma equipe que fica murmurando para o lado, não tem tempo pra murmurar".
"Foi um ano muito exigente e no final lógico você dá uma caída de rendimento, não somos uma máquina. Mas a conversa (com o Abel) sempre foi boa, de tranquilidade, sempre para dar uma respirada pra voltar a trabalhar e o que precisava ser melhorado", finaliza.
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