Rainha das Rainhas 2023: famílias lideraram torcidas
Carregando fantasias que chegaram a superar o peso corporal, as candidatas tiveram um aliado fundamental para superar o cansaço físico e completar o desfile: o ânimo do público
Carregando fantasias que muitas vezes chegaram a superar o próprio peso corporal, as candidatas tiveram um aliado fundamental para superar o cansaço físico e completar o desfile no palco do Rainha das Rainhas 2023, na madrugada deste domingo (12): o ânimo do público. A torcida das concorrentes lotou o Hangar Centro de Convenções da Amazônia. Antes mesmo dos desfiles começarem, já gritavam o nome das candidatas, com balões personalizados e faixas com os nomes e fotos das beldades.
Lideradas e organizadas pelas familiares das concorrentes, as torcidas eram só animação e se emocionaram junto com as candidatas. O autônomo Paulo Cohen, pai da candidata Ariane Cohen, do Pará Clube, que abriu a noite de desfiles, garantiu que os torcedores são todos amigos e família da moça. “Animação máxima, essa galera aqui está toda alegre, todo mundo sabendo o que a gente ia apresentar. É a minha filha e ela cumpriu o papel dela. Já é vitoriosa, todas elas são vitoriosas. Todos estão aqui por livre e espontânea vontade, aqui é tudo amigo nosso, todas são pessoas que amam a gente”, finalizou o pai, que depois atiçou a torcida a gritar o nome da candidata.
A autônoma Manuela Bahia, mãe da candidata Rayane Furtado, do Paysandu, resumiu a fé da torcida na vitória para o clube. “A minha filha desfilou com toda força, com tanta fé e muita garra. Ela foi a única candidata que não é dançarina, não é bailarina, mas ela veio com garra. A torcida foi ótima. Eu quero agradecer ao clube, que abriu as portas para a minha filha e que, com muito amor, acolheu ela. Está tudo entregue na mão de Deus e eu estou muito feliz”, afirmou.
Apesar da grande animação das torcidas das candidatas do Paysandu e do Pará Clube, os clubes não chegaram aos cinco finalistas da competição. Por outro lado, a torcida da Danielly Tavares, do Clube dos Subtenentes e Sargentos da Amazônia (C.S.S.A), vibrou ainda mais quando a competidora chegou à fase final. “Apresentamos um desfile que valorizou o que é nosso, valorizou o Pará. Só por isso a gente já saiu vitorioso. A gente se preparou para vir torcer. Desde quando a Dani foi lançada candidata do C.S.S.A. a gente se organizou. Um balão desses não é barato, mas com muito sacrifício, porque a nossa candidata não é rica, a torcida mostrou garra e esteve em peso no Hangar”, comemorou o empresário Otávio Pimbas, namorado da candidata.
Mesmo de luto, torcida vibrou com a candidata campeã e ajudou a garantir o título
As últimas semanas não foram fáceis para a família da candidata vencedora, Monã Rita, do Iate Clube de Santarém. Isso porque um familiar da atual Rainha das Rainhas faleceu recentemente. Apesar disso, a família mostrou garra e não deixou de apoiar a beldade. “O irmão do Fernando Gonçalves, que é padrinho da Monã, morreu e a família está de luto, mas viemos aqui porque acreditamos que valeria a pena e a nossa menina venceu”, disse Alcideia Santos, advogada e tia da vencedora. "Tua afilhada venceu”, disse a advogada ao padrinho da Monã.
A dona Alcina Gonçalves, pedagoga e avó da vencedora, não segurou a emoção. Ela, que participou de concursos de beleza na juventude, disse que projetou na neta os sonhos, que se concretizaram neste domingo. “Eu sempre sonhei. Um dia, quando ela era pequena, eu disse: ‘um dia você vai ser rainha” e aconteceu”, contou, sem conter as lágrimas.
A garra da torcida mobilizou amigos e parentes de Monã de várias partes do estado. Madson Santos, influenciador digital e tio de Monã, veio de Soure, no Marajó, para prestigiar a familiar e animou o público que comemorou aos gritos de “É campeã”. “Em 75 anos de rainha, é a minha primeira vez e a torcida veio também com o axé do Marajó. Estamos muito bem organizados, em time, compramos balões, vendemos mesa e tudo valeu muito a pena”, concluiu.
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