Como as fantasias do Rainha das Rainhas evoluíram e fizeram história
O concurso Rainha das Rainhas, tradição do Carnaval paraense, chega à 77ª edição destacando criatividade, luxo e performances marcantes
O concurso Rainha das Rainhas tem sido um dos destaques do Carnaval paraense ao longo de suas 77 edições, encantando o público não apenas pela beleza e carisma das participantes, mas também pela ousadia e inovação das fantasias. O evento se consolidou como uma vitrine para o talento dos estilistas, que a cada ano surpreendem com novas técnicas, materiais e performances diferenciadas. A edição de 2025 será realizada no dia 22 de fevereiro, com transmissão ao vivo pelo portal O Liberal.com, G1 Pará e pela TV Liberal.
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Em 97, Renata Maroja Gemaque, do Pará Clube, impressionou ao levar duas araras vivas ao palco com o traje ‘Minehah - Encanto Amazônico’. “Aquilo foi uma inovação, um verdadeiro espetáculo de integração entre natureza e fantasia”, lembra Wilson.
Relembre a apresentação:
Já em 98, Margarete Barbosa, do Clube Monte Líbano, conquistou o público com a exuberância da cor e o resplendor gigantesco da fantasia ‘Brilho e Luz do Taj Mahal’. “A cor vibrante e a grandiosidade do resplendor tornaram a apresentação inesquecível, era um deslumbre”, afirmou.
Em 2001, Izabella Lustoza Bentes, da Assembleia Paraense, brilhou ao interpretar ‘Kamasutra - A Sedução Indiana', chamando atenção pela transformação proporcionada pela maquiagem. “Ver uma loira se tornar uma bela morena apenas com maquiagem foi impactante, realçou ainda mais o tema exótico”, explicou o maquiador.
Outro momento inovador, segundo Wilson, veio em 2004, com Taíze Corrêa da Costa, do Clube dos Médicos, que usou os dois lados do resplendor de forma inédita na fantasia ‘Deusa Tália - Musa inspiradora de artistas e escritores’. “Ela revolucionou o conceito de resplendor, criando um efeito visual único”, destacou.
Já em 2005, Bruna Santos, candidata da Assembleia Paraense, surpreendeu com efeitos de luzes impressionantes em seu resplendor. “Até hoje, nunca vi nada tão espetacular em um único resplendor, foi um show de tecnologia e criatividade”, afirma.
Para Wilson, a apresentação de Taíze em 2004 marcou uma nova era no concurso. “A revolução nas fantasias começou ali. A performance dela fez com que estilistas e coreógrafos se reinventassem. Desde então, as apresentações nos surpreendem cada vez mais”, comentou.
Além da imponência das fantasias, os temas escolhidos pelas candidatas sempre chamaram atenção. “Deusas, rainhas, culturas, festas, épocas... Amo os temas”, destaca Wilson, que vê no Rainha das Rainhas um evento que transcende o Carnaval e a moda, se tornando um marco cultural de Belém.
“O concurso surgiu para tirar a atenção da população da Segunda Guerra Mundial e trazer algo divertido, que une as pessoas em uma única festa. Nunca vai perder seu brilho nem sua importância para a cidade”, afirmou.
O Rainhas das Rainhas 2025 acontecerá no dia 22 de fevereiro, a partir das 20h, na sede da Assembleia Paraense. O evento será transmitido pelo portal o Oliberal.com e também, ao vivo, na TV Liberal. O concurso tem patrocínio do Centro Universitário Fibra.