Candidatas do Pará Clube, C.S.S.A e Clube dos Advogados prometem desfile histórico
Sabrina Niekelle, do Clubes dos Advogados; Danielly Tavares, do C.S.S.A; e Ariane Cohen, do Pará Clube, foram as jovens reveladas na noite da última quarta-feira (25)
A noite do terceiro dia de apresentação das candidatas que disputaram o Rainha das Rainhas do Carnaval de 2023, foi marcada pelos desfiles das jovens que vão representar o Clube dos Advogados, o Clube dos Subtenentes e Sargentos da Amazônia (C.S.S.A) e o Pará Clube. Para marcar o evento, foi servido um coquetel aos convidados, na última quarta-feira (25), às 19h, na sede social do anfitrião, na Travessa Lomas Valentina, no bairro do Marco.
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Usando um vestido deslumbrante vermelho, a “Rainha do Clube dos Advogados”, Sabrina Niekelle, de 20 anos, moradora do bairro do Castanheira, em Belém. Ela foi a primeira a desfilar no salão social do Pará Clube.
A jovem está se preparando para prestar o vestibular de Medicina e concilia a rotina dos estudos com a preparação para o concurso de beleza e fantasia mais tradicional da Amazônia.
Sabrina revela que tem pouquíssima experiência em concursos de beleza, mas, ganhou recentemente o título de “Miss Cidades das Mangueiras”. E, pela primeira vez, quebrando uma tradição, a candidata à Rainha do Clube dos Advogados não é advogada e nem estudante de Direito.
“Eu me sinto um pouco nervosa, mas sei que isso é normal. Com certeza é um sonho viver tudo isso”, afirmou a candidata. Sabrina contou que acompanha o concurso há muito tempo. Quando era criança, tinha o costume de se reunir com a família para assistir as apresentações pela televisão e brincava de “dar notas às candidatas”. Hoje, ela tem a missão de trazer o título para o clube.
“Minha preparação está sendo incrível e, olha, eu vou arrasar, tenho certeza. Pode esperar que estou dando tudo de mim”, disse, esbanjando confiança. A coreografia que Sabrina vai mostrar no palco do Hangar é assinada por Gabriel Sales e Thayla Savick. A fantasia é uma criação do estilista Zander Gurjão.
Apresentar-se na grande noite do concurso vai ser a realização de um sonho para Sabrina, que foi construído aos poucos desde a infância. “Minha mãe, quando eu era mais nova, juntava eu e as minhas irmãs para a gente assistir ao concurso. Assistimos com atenção e anotamos em um bloco as notas [para as apresentações], e, quase sempre a gente acertava”, relembrou.
Sabrina contou que, ainda quando era criança, ficava acordada até tarde para acompanhar a "Rainha das Rainhas”, e chegava até faltar aula no dia seguinte por estar cansada, mas não perdia de forma alguma. “Ganhando ou não, eu já estou realizada por estar aqui. Sei que a minha participação irá me abrir muitas portas e oportunidades, e eu espero poder viver tudo da melhor forma possível”, afirmou a candidata.
A representante do Clube dos Advogados, Cláudia Teixeira, disse que toda a diretoria está feliz por poder voltar participar do concurso novamente após dois anos de pandemia. Para os 75 anos de edição do concurso “Rainha das Rainhas”, eles estão apostando em uma fantasia que possa encantar os olhos dos jurados.
“A nossa candidata é linda, está bem preparada, a fantasia dela também está bonita. Estamos acompanhando todo o empenho dela de perto, presentes na hora do ensaio, porque queremos realizar uma apresentação histórica”, disse convicta Cláudia.
A advogada Vitória Hesketh, “Rainha” em 2020 pelo clube, afirmou ter sido um misto de sentimentos passar a faixa para a atual candidata. “Passa um filme na nossa cabeça, o ‘Rainhas’ deixou muitas memórias e lembranças em nossos corações. É uma felicidade saber que o concurso vai continuar, temos muitas coisas lindas para ver”, afirmou.
‘Rainha do C.S.S.A’ está há dois anos preparando-se para o concurso
Com uma entrada triunfal, com direito a plumas azuis e música pop, Danielly Tavares Monteiro, de 21, foi a escolhida como a jovem que irá disputar a faixa de soberana do carnaval pelo Clube de Subtenentes e Sargentos da Amazônia (C.S.S.A). Ela é moradora do bairro do Jurunas, em Belém.
Danielly é bailarina desde os 3 anos de idade, tecnóloga em Gestão Ambiental e acadêmica de Psicologia. Ela afirmou que desde pequena sempre teve o sonho de participar do Rainha das Rainhas.
“Já participei de outros concursos, mas no Rainhas sou estreante. Não é nada fácil. É uma proposta, tem a questão do peso da fantasia, da parte teatral. Mesmo que eu seja bailarina, nós estamos reforçando ainda mais isso na minha preparação”, afirmou a rainha do C.S.S.A.Ela disse que é candidata do clube desde 2020. Então, tem trabalhado ao longo desses dois anos para dar o melhor de si e conseguir levar o título tão sonhado pelas candidatas.
“Meu sonho foi adiado, mas o foco continuou o mesmo, preparação intensa. A expectativa é que eu me sinto preparadíssima para essa edição e espero que eu consiga vencer. Vai ser a melhor de todas as edições e da minha vitória”, declarou.
Lucinha Azeredo e Igor Roberto são os que estão preparando a coreografia e performance da candidata; o estilista Ivo Santana e Vitor Andrade são os responsáveis por assinar a fantasia; o realce da beleza natural da candidata ficará com Jadson Martins.
Uma das maiores inspirações para Danielly, tratando-se de ex-”Rainhas”, é a professora de ballet e coreógrafa Lucinha, que conseguiu ganhar o título de “Princesa” na edição de 2008.
“Ela é a minha grande inspiração. Quando o meu estilista me procurou, perguntando se eu queria participar, aceitei na hora. Lucinha me acompanhava desde criança e foi minha maior incentivadora. Só de participar já me sinto vitoriosa e as expectativas estão muito altas”, afirmou a bailarina.
O presidente do C.S.S.A, Jairo Leal, disse que o clube não tem muitos recursos financeiros, mas em compensação, a maior “riqueza” é a força que Danielly representa. “Tem sido um grande desafio e satisfação participar. No ensaio, nós estamos tentando fazer coisas para dar um diferencial para a gente tirar no primeiro lugar”, disse, revelando que o clube pretende entrar para valer na disputa.
Diretor do Pará Clube revelou que candidata irá em busca do sétimo título da associação
O Pará Clube, primeira associação a ganhar um título de Rainha das Rainhas do Carnaval, em 1950, apresentou a candidata que vai disputar a faixa e coroa: Ariane de Sousa Cohen, de 24 anos, moradora do bairro da Terra Firme.
Disputando por um clube de tradição, em terceiro lugar no ranking dos mais premiados, Adriana afirmou que está animada com a missão de buscar uma vitória ao Pará Clube. Ela é é atriz, modelo, influenciadora digital e bailarina. Desde criança, Ariane conta que costumava desfilar e diz que poder viver esse momento é a realização de um sonho. A rainha do Pará Clube declara ter ficado muito feliz com o convite, esperando trazer o título.
“A minha preparação está sendo muito intensa. Tenho dado o melhor de mim. Espero que venham muitas coisas boas. Eu tenho focado em sustentar a fantasia, porque é muito pesada. Mas vocês podem esperar muitas surpresas da minha apresentação”, afirmou Ariane. O coreógrafo dela é Diego Jaques; a fantasia é do estilista Jefferson Leão; e a maquiagem por Biatriz Luz.
O concurso sempre esteve presente na vida de Ariane. Ela contou que cresceu assistindo as edições pela televisão e chorava ao ver as candidatas se apresentarem. “A última edição foi uma das mais especiais. Foi o dia que olhei para o céu e pedi uma chance de poder estar lá também. Hoje, estou aqui, e é muito gratificante”, afirmou comovida. Ela confessou que não consegue escolher apenas uma “Rainha” para admirar, e que admira todas.
Independente se vencer ou não o concurso de beleza e fantasia, Ariane deseja conseguir mais visibilidade com a sua participação, e consequente, mais trabalhos com a internet. “Quero atriz”, revelou sobre seu maior sonho.
O diretor do Pará Clube, Pedro Castro, afirmou que todos estão apostando suas fichas na competência da “Rainha” escolhida. Para manter a tradição do clube, eles têm investido intrinsecamente na participação de Ariane. “A gente quer conseguir o sétimo título, sim, e fazer o maior desfile já visto”, complementou.
Diretora do ‘Rainha das Rainhas’ relembra edições históricas que marcaram
Na lembrança de um dos coordenadores do “Rainha das Rainhas”, Aurélio Oliveira, a edição de 2020 está viva por ser um dos maiores reinados da história. Mas para ele, a de 2023, promete despertar sentimentos únicos.
“O mais de se ver nesse ano será o reencontro das pessoas, após dois anos sem carnaval. Queremos ver as pessoas se abraçando, celebrando a vida, a festa. O ‘Rainhas’ não é apenas uma festa, ele realiza sonhos, gera empreendedorismo e momento de celebração”, afirmou Aurélio sobre os sentimentos que o concurso desperta em si.
Já para Rodrigo Vieira, diretor de marketing da TV Liberal, as lembranças mais marcantes do concurso é observar a garra que as candidatas carregaram. “Ela tem mais de um mês de preparativos, de coreografias, de preparação física, e naquele dia, ao subir no palco, dão o que tem de melhor para só uma sair como soberana da noite”, disse dizendo o quanto isso é mágico.
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