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Vereadores aprovam mudança nos nomes das ruas Municipalidade e 13 de maio

Ex-prefeito de Belém e renomado jurista paraense darão nome às ruas. O Mercado Municipal do Jurunas vai receber o nome de carnavalesco

O Liberal

As ruas Municipalidade e 13 de Maio, em Belém, devem mudar de nome. Pelas alterações aprovadas na manhã desta quarta-feira (23), na Câmara Municipal de Belém, a primeira vai se chamar Augusto Rezende, em homenagem ao ex-prefeito de Belém, e a 13 de maio passa a ser denominada Zeno Veloso, em reconhecimento ao jurista paraense. O Projeto de Lei, apresentado pelo vereador Zeca Pirão (MDB), presidente do Poder Legislativo Municipal, foi aprovado por 25 votos a favor e duas abstenções. Agora, a matéria segue para análise do prefeito Edmilson Rodrigues, que decide se veta ou sanciona as mudanças. 

Os vereadores também aprovaram emenda para que o Mercado Municipal do Complexo do Jurunas passe a ser chamado de Felix Carlos Lopes do Santos, nome do ex-vice-presidente da Escola de Samba Rancho não Posso me Amofiná. 

 

HOMENAGEADOS

Augusto Rezende foi vice-prefeito de Belém no mandato de Sahid Xerfan, de abril a agosto de 1983, tendo voltado à vice-prefeitura em 1988, novamente com Xerfan. Assumiu a prefeitura quando o então chefe do Executivo Municipal renunciou para disputar o governo. Ele ficou no cargo de prefeito até 1 de janeiro de 1993 e entre suas principais realizações está a implantação da Guarda Municipal de Belém, em 1991. O ex-prefeito de Belém morreu no dia 08 de dezembro de 2012, aos 63 anos,

Um dos mais conhecidos juristas do País, Zeno Veloso foi um dos idealizadores das constituições estaduais do Pará e do Amapá, participando ativamente na elaboração das duas. Ele também foi deputado estadual e secretário de Justiça do Pará. Em boa parte de sua história, Veloso lecionou direito civil e direito constitucional na Universidade Federal do Pará (UFPA), onde se formou em 1969. Foi homenageado com o título de notório saber da Federal do Pará, e na UNAMA recebeu o título de doutor honoris causa. Ele morreu em março deste ano, vítima da covid-19. 

Felix Carlos Lopes era conhecido pela atuação como vice-presidente da escola de samba Rancho Não Posso Me Amofiná, uma das mais tradicionais da cidade, e por administrar a feira do bairro do Jurunas. Ele foi morto a tiros, em janeiro de 2019. O crime comoveu moradores do bairro. 

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