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Veja o que muda no Pará com as novas flexibilizações anunciadas pelo governo

Novo decreto será publicado ainda hoje. Todas as atividades, inclusive shows e eventos esportivos, estarão liberadas

Eduardo Laviano

O procurador geral do Estado, Ricardo Sefer, anunciou no final da manhã desta sexta-feira (27), novas mudanças no decreto nª 800/2020, que dispõe sobre a retomada econômica e social segura, no âmbito do Estado do Pará, por meio da aplicação de medidas de distanciamento controlado e protocolos específicos para reabertura gradual e funcionamento de segmentos de atividades econômicas e sociais.

Veja o que muda: 

► As únicas atividades que estavam proibidas no Estado até o momento, boates, casas noturnas, shows e presença de público em eventos esportivos, estão liberadas a partir deste sábado (28);

► Ficam permitidos eventos com até 300 pessoas, limitados a 75% da capacidade do estabelecimento

► Os estádios funcionarão com 30% da capacidade, mas dependem ainda de aval da Confederação Brasileiro de Futebol;

► Para frequentar esses espaços, será necessário comprovar que está vacinado ao menos a 14 dias com a 1ª dose das vacinas anticovid;

► Para os não vacinados por orientação médica ou pelo atraso no calendário de vacinação no seu município, a entrada nos locais liberados será permitida se apresentar teste PCR negativo realizado 72 horas antes; 

► Quem não se vacinou por escolha própria, não poderá frequentar casas de shows, boates e estádios. 

Reveja a entrevista coletiva com o anúncio das mudanças:


O procurador iniciou informando que boates, casas noturnas, shows e eventos esportivos com a presença de público estão liberados no Pará a partir deste sábado (29). Os eventos serão liberados apenas para quem já tiver tomado a primeira dose há 14 dias. O anúncio foi feito pelo Procurador Geral do Estado, Ricardo Sefer, durante entrevista coletiva.

Os jogos do Remo contra o Botafogo e o jogo do Paysandu contra o Santa Cruz na próxima semana serão considerados eventos testes, com rastreamento do público que assistirá a partida para acompanhar a taxa de infecção. Os estádios funcionarão com 30% da capacidade, mas dependem ainda de aval da Confederação Brasileiro de Futebol. 

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Quem não se vacinou por escolha própria não poderá participar de nenhum desses eventos. Quem não tomou a vacina contra covid-19, seja por indicação médicas ou por conta do calendário de imunização, deve apresentar teste PCR negativo.

"Quem optou por se vacinar, terá prioridade no acesso a essas programações. O intuito do governo do Estado é avancar na vacinação. Não estamos restringindo direitos, estamos avançando na flexibilização deles para quem já optou pela vacinação", explicou Ricardo Sefer.

O procurador explicou ainda que a Secretaria de Segurança (Segup) está preparando uma estratégia de fiscalização, mas lembrou que o próprio povo e o bom senso devem ser os principais fiscais do cumprimento do decreto. “Tudo o que está hoje permitido seguirá dessa forma. O que mudou é que atividades que ainda não estavam liberadas comecem a acontecer, cumprindo-se algumas formalidades”, afirmou Sefer, referindo-se aos protocolos de segurança recomendamos pelo governo.

QUEDA DE CASOS

A decisão foi tomada por conta da curva decrescente de infecções por covid-19 no Pará, que seguiu acentuada mesmo após a volta das férias de julho. Os dados foram apresentados na coletiva e foram compilados por pesquisadores da Universidade Federal Rural da Amazônia, Universidade Federal do Pará e Universidade Federal do Oeste do Pará.

O estudo do boletim epidemiológico de covid-19 também prevê que o número de leitos ocupados no Estado estará cada vez menor nas próximas semanas, o que irá gerar mais vagas nos hospitais para os paraenses que enfrentam outras enfermidades. Atualmente, a ocupação de leitos clínicos está em 30,7%, enquanto os leitos de Unidade de Terapia Intensiva registram ocupação de 33,3%. 

Além disso, 37 dos 144 municípios paraenses estão sem identificar novos casos de covid-19 nos últimos quinze dias. "Temos o entendimento que esses dados são alimentados no sistema pelas prefeituras, o que pode gerar atrasos”, disse o Dr. Denilson Feitosa, diretor de Vigilância em Saúde do Governo do Estado. 

“Lógico que temos variante delta e outros fatores, mas a essa altura espero que a população já tenha confiança de que está sendo bem cuidada”, disse o Dr. Marcel Botelho, da Fapespa. 

APLICAÇÃO DA 3ª DOSE EM IDOSOS

Os idosos institucionalizados irão receber a 3ª dose da vacina contra o coronavírus, conforme o governo já havia anunciado antes da coletiva.

O decreto será publicado pelo executivo estadual ainda na tarde desta sexta-feira (27).

Política