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TSE retoma julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira

Na véspera do julgamento, nesta terça-feira, Bolsonaro questionou as acusações de ataque a democracia

O Liberal

O julgamento da ação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro será retomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira (27), a partir das 19h. No processo apresentado pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), Bolsonaro é acusado de abuso político e uso indevido dos meios de comunicação, em razão das suas declarações sobre a segurança das urnas e do processo eleitoral, durante uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho de 2022. Dependendo do resultado do julgamento, ele pode ficar inelegível por 8 anos. Walter Braga Netto, candidato a vice na mesma chapa do presidente nas eleições 2022, também responde a essa ação. 

Nessa retomada do julgamento, o primeiro a apresentar o voto será o relator do processo, ministro Benedito Gonçalves, que leu seu relatório na sessão de quinta-feira (22), apresentando um resumo do caso e das sustentações das partes do processo. Na ocasião, o advogado do PDT, autor da ação, o advogado da chapa Bolsonaro-Braga Netto e o Ministério Público Eleitoral, apresentaram seus argumentos.

Nesta segunda-feira (26), véspera do julgamento, Bolsonaro falou sobre o processo durante uma coletiva de imprensa após uma reunião a portas fechadas com parlamentares do PL na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

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"É justo cassar os direitos políticos de alguém que se reuniu com embaixadores? Não é justo dizer que 'atacou a democracia'. Aperfeiçoar e adicionar camadas de proteção é benéfico para a democracia. O que considero injusto é que um de nossos advogados tenha apresentado uma petição ao TSE após as eleições, e poucas horas depois essa petição tenha sido arquivada, resultando em uma multa de R$ 22 milhões", declarou. 

"A argumentação do meu advogado foi que uma multa seria cabível, e eu já fui multado em 20 mil reais por aquela reunião com os embaixadores. O que não podemos aceitar passivamente é que críticas e sugestões de aperfeiçoamento sejam consideradas um ataque à democracia", continuou o presidente. 

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