Tarcísio critica Lula em ato com Bolsonaro em Copacabana: “Prometeram picanha e não tem nem ovo”
Durante evento, governador de São Paulo, ao lado do ex-presidente, pediu anistia para os "inocentes que receberam penas desarrazoadas" pelos atos de 8 de janeiro.
Durante uma manifestação bolsonarista realizada na manhã deste domingo (16/03), no Rio de Janeiro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), criticou o aumento dos preços dos alimentos no Brasil e defendeu a anistia aos "inocentes que receberam penas desproporcionais" por envolvimento nos atos de 8 de janeiro.
“Ninguém aguenta mais inflação, porque temos um governo irresponsável, que gasta mais do que deveria. Ninguém suporta mais pagar caro no arroz, no feijão, na gasolina, no ovo! Prometeram picanha e não tem nem ovo”, declarou Tarcísio, em discurso realizado em cima de um trio elétrico, ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante o ato que pedia anistia aos envolvidos no 8 de janeiro.
Ele afirmou ainda que estava ali para “pedir, lutar e mostrar que todos estão juntos”, reforçando o apelo por anistia: “para exigir a anistia daqueles inocentes que receberam penas desarrazoadas”.
Em tom crítico, Tarcísio questionou: “O que eles fizeram? Usaram batom? Num país em que, todo dia, a gente vê traficantes sendo soltos, onde aqueles que assaltaram o Brasil, que roubaram a Petrobras, voltaram à cena do crime, voltaram à política, foram reabilitados. Isso está certo? Existe justiça nisso?”.
O governador de São Paulo defendeu que é preciso garantir anistia aos que, segundo ele, "nada fizeram" e prometeu lutar por isso.
“Nós vamos garantir que esse projeto seja pautado, aprovado. Quero ver quem vai ter coragem de se opor. E podem ter certeza: nós vamos conseguir os votos”, afirmou, acrescentando que "é necessário passar tudo isso a limpo para que haja pacificação".
Tarcísio também criticou a decisão da Justiça que tornou Bolsonaro inelegível. “Por que afastaram Jair Messias Bolsonaro das urnas? Por medo de perder a eleição, porque eles sabem que vão perder.”
Ao encerrar o discurso, o governador reforçou o tom político e disse estar confiante na vitória de seu grupo: “A gente sabe que nós vamos vencer. Nós vamos libertar essas pessoas. Nós vamos libertar o Brasil dessa esquerda que tanto maltrata o país”.