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Suposto esquema no WhatsApp é desvendado

Empresas especializadas vendiam listas de contatos para empresas que apoiam as candidaturas

Redação Integrada ORM

O portal EM.com, do jornal O Estado de Minas, divulgou, hoje (19), detalhes do suposto esquema de empresas que estariam oferecendo disparos de mensagens para candidatos que disputam as eleições gerais deste ano. A denúncia mostra que havia “planos de envio de mensagens” em todos os estados brasileiros, incluindo a população de cada um deles e quantos celulares seriam atingidos pelos pacotes contratados. No Pará, de uma população de 8.175.113, conforme mostra a imagem divulgada, 4.204.097 de celulares seriam alcançados e 1.261.000 por meio do WhatsApp.

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O assunto veio à tona nesta quinta-feira (18), após matéria do jornal Folha de S. Paulo detalhar como o esquema de empresas especializadas em disparos de mensagens via WhatsApp funcionava durante a eleição. A reportagem denunciou como empresários estariam bancando o uso dessas mensagens em favor do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), que acabou resultando em ações contra sua candidatura, por parte da oposição.

A compra de mensagens patrocinadas não é permitida pela Legislação Eleitoral, já que pode caracterizar o abuso de poder econômico. As empresas também estariam oferecendo o disparo para uma base de dados própria, que é proibida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O cadastro de eleitores só pode ser criado e utilizado pelas coligações, partidos e pelos próprios candidatos.

Em setembro passado, o TSE já havia multado o empresário Luciano Hang em R$ 10 mil por contratação de patrocínio que favoreceriam o candidato à Presidência Jair Bolsonaro.

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