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Senadores aprovam convocação de Marina Silva para dar esclarecimentos à CPI das ONGs

O principal argumento dos senadores que votaram pela convocação e que o convite foi feito previamente e a falta da ministra reflete em um dia perdido

Bruna Lima

O não comparecimento de Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, na 27ª reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação de organizações não governamentais e organizações da sociedade civil de interesse público (oscips) na Amazônia, foi a pauta inicial do debate do colegiado nesta terça-feira (21). O presidente da CPI das ONGs, senador Plínio Valério (PSDB-AM) começou a discussão com a abertura de votação de requerimento para convocação de Marina Silva. Por maioria dos votos, ficou decidiu que ela deve ser convocada. Uma das datas propostas é que seja no próximo dia 27.


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O principal argumento dos senadores que votaram pela convocação é que o convite foi feito previamente e a falta da ministra reflete em um dia perdido. O primeiro a votar foi o senador paraense Beto Faro, PT, que disse que chegou a falar com a ministra Marina Silva e que justificou sua ausência em decorrência de um compromisso da Câmara dos Deputados. “Ela vai viajar para a COP e está cumprindo alguns compromissos, mas chegou a comentar que poderia comparecer nos próximos dias. Chegou a falar que poderia ser na próxima sexta (24) ou no dia 18 de dezembro”, pontua Beto Faro, que optou por um novo convite.

O senador Márcio Bittar (União-Ac), que é relator da CPI, diz que ninguém no Brasil é mais responsável pelas consequências na Amazônia que a ministra Marina Silva. Diante disso, é de fundamental importância a presença da ministra na CPI das ONG 's. “A falta da ministra neste dia é um dia perdido e precisa ser o quanto antes, pois no máximo até o dia 12 de dezembro vamos fazer a leitura do relatório e no dia 19 é o encerramento da CPI”, declara o relator.

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