Relatoria da CPMI do 8 de janeiro diz que nunca ouviu falar de planos para matar Moraes
O relatório final não fez menção a planos para assassinar o ministro do STF.
Segundo o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, as investigações sobre o 8 de Janeiro mostraram que ele era um dos alvos preferenciais das pessoas que cometeram os atos antidemocráticos. Em um dos planos, o ministro do STF seria preso pelas Forças Especiais do Exército e morto sob custódia. Ainda segundo Moraes, outra ideia era enforcá-lo na Praça dos Três Poderes.
A relatoria da CPMI do 8 de Janeiro não teve conhecimento de ameaças de morte contra o ministro do STF.
Nem mesmo a senadora Eliziane Gama, relatora da CPMI, nem os assessores e investigadores que trabalharam na relatoria tiveram acesso a documentos ou a apurações que citavam os fatos narrados por Moraes na entrevista ao jornal O Globo.
O relatório final, de 1.333 páginas, não fez menção a planos para assassinar o ministro do STF.
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