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Putin estaria incentivando russos a fazerem sexo durante o trabalho; entenda o porquê

Segundo meios de comunicação dos EUA, o horário aconselhável seria durante a pausa para o almoço

Gabriel Bentes

Com uma taxa de natalidade cada vez menor na Rússia, o presidente do país, Vladimir Putin, "estaria incentivando os cidadãos russos a terem relações sexuais durante o trabalho, especificamente na pausa para o almoço". Pelo menos é o que afirmam o “Newsweek”, o “NY Post” e a emissora CBC, todos dos Estados Unidos.

A crise da Rússia vem se agravando com as milhares de mortes de jovens com a guerra da Ucrânia, que começou em 2022, e por muitos terem abandonando o país para evitar ser convocado ao Exército da nação. Segundo um decreto assinado na semana passada por Putin, o Exército será expandido, numa tentativa de compensar as perdas no front ucraniano.

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Queda de nascimentos

No primeiro semestre de 2024, a Rússia viveu a menor taxa de natalidade desde 1999, registrando menos de 100 mil nascimentos em junho. Segundo dados do serviço oficial de estatísticas do país, a Rosstat, 599.600 nascimentos foram registrados no primeiro semestre de 2024, representando uma queda de 16.000 em relação ao mesmo período do ano passado.

Assim, Putin destacou que a Rússia tem como prioridade máxima elevar a taxa de natalidade, argumentando que o futuro da Rússia está ameaçado. O Ministro da Sáude, Yevgeny Shestopalov,, reforçou essa posição ao declarar que estar ocupado no trabalho não justifica a ausência de filhos. Isto motivou a interpretação dos veículos estadunidenses, que divulgaram a informação.

Medida de reversão

Para tentar superar essa crise, Putin revisou um mandato da era stalinista que concedia um prêmio às mães russas que tivessem o décimo filho. Conhecido como “Mãe Heroína”, esse programa tinha como premiação uma medalha e uma quantia em dinheiro. Além disso, o Kremlin incentiva os jovens russos a se envolverem em acampamentos com temática nacionalista, onde podem conhecer a potencial mãe de seus filhos.

Alunas em tempo integral que se tornam mães terão direito a um auxílio financeiro em áreas específicas. A entidade de saúde de Moscou está aumentando a oferta gratuita de exames e tratamentos para fertilidade. Na semana passada, a metrópole russa começou um direcionamento de mulheres entre 18 e 40 anos para a realização de exames de fertilidade. 

Parte de um novo projeto, esse encaminhamento serve para recolhimento de avaliações do nível do "hormônio antimuleriano" no sangue, que é produzido pelos ovários e indica a "reserva ovariana" de uma mulher - a quantidade de óvulos saudáveis e imaturos em seu sistema reprodutivo. 

Caso os exames revelem que as mulheres possuem uma reserva ovariana reduzida, serão disponibilizados tratamentos que permitem a possibilidade de congelar alguns de seus óvulos.

(*Gabriel Bentes, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Enderson Oliveira, editor de Oliberal.com)

 

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