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Projeto de Lei reconhece maniçoba como patrimônio cultural imaterial do Pará

Proposição do deputado Wanderlan foi aprovada na sessão ordinária desta terça-feira, na Alepa, e segue para sanção do governador Helder Barbalho

Natália Mello

Um dos símbolos da culinária paraense, hoje responsável por colocar Belém no rol de Cidades Criativa da Gastronomia da Unesco, pode virar patrimônio cultural imaterial do Pará. Nesta terça-feira (10), os deputados presentes na sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Estado (Alepa) aprovaram o Projeto de Lei nº 370/2021, de autoria do deputado Wanderlan (MDB). A proposição segue para sanção do governador Helder Barbalho.

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Para o parlamentar, é incontestável o fato de que a maniçoba ocupa papel de destaque no rico catálogo de iguarias da culinária tradicional paraense. Wanderlan afirma que o valor cultural do prato é renovado a cada ciclo de preparo.

“É esse preparo o responsável por atiçar o imaginário em antecipação pelo dia em que, finalmente, o famoso prato estará pronto para saciar apetites! Sua aparência pode não impressionar aquele turista menos propenso a experimentar novidades, mas passada essa primeira impressão, seu sabor inigualável é uma recompensa para qualquer paladar”, defendeu Wanderlan.

Para ele, a maniçoba é uma das iguarias símbolo da culinária tradicional paraense:

“Um prato único, de preparo praticamente artesanal, cujos segredos e mistérios são repassados para outras gerações por aqueles que dominam seus segredos”.

“Preparada a partir da maniva, folha moída da mandioca, a maniçoba é presença obrigatória em muitos lares paraenses no tradicional almoço do Círio, quando outubro traz consigo uma das maiores manifestações religiosas do mundo e os aromas deste prato perfumam a cidade de Belém, atiçando sentidos em antecipação para a grande ceia do segundo domingo do mês”, justificou o deputado, a relevância da matéria para a valorização da cultura do Estado.

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