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Procurada pelo FBI, Patrícia Lélis diz que está protegida em outro país: 'não devo explicações'

Jornalista e blogueira brasileira foi acusada formalmente pela Justiça dos Estados Unidos por suposta fraude de US$ 700 mil (cerca de R$ 3,4 milhões)

O Liberal

Incluída na lista de procurados pelo FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, por suposta fraude de US$ 700 mil (cerca de R$ 3,4 milhões), a blogueira e jornalista brasileira Patrícia Lélis usou novamente as redes sociais para se defender das acusações da Justiça americana. Em um texto publicado na noite de terça-feira (16), ela escreveu frases como "não devo explicações para ninguém"; "estou protegida em outro país"; e "só tá achando graça disso quem é hater cadelinha de governo-americano".

Veja o que disse Patrícia na publicação: 

"Vocês precisam entender que:

1- Twitter não é justiça.

2- Eu não devo explicações para ninguém aqui, eu nem sei quem vocês são.

3- Estou protegida em outro país, entreguei os documentos que tenho e estou sendo representada por um dos melhores advogados do país.

4- De ontem para hoje eu escolhi os jornalistas que eu e meu advogado repassamos as informações que vão ser logo publicadas.

5- O governo norte-americano tem a versão deles, eu tenho a minha que inclui e-mails, fotos, vídeos e ligações. Vocês acham que internet é feita pra ser tribunal, e não é assim que as coisas funcionam.

6-Só tá achando graça disso quem é hater cadelinha de governo-americano.

Digo e repito: Essa campanha de destruição de imagem que vocês adoram fazer, não me atinge em nada. Nunca me atingiu".

Acusações

Segundo autoridades americanas, Patrícia Lélis teria oferecido serviços a imigrantes em busca de green cards, o visto necessário para permanecer em solo estadunidense.

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Ao receber o pagamento de US$ 135 mil (aproximadamente R$ 657 mil), a blogueira entregava certificados com numerações inventadas. Os crimes teriam ocorrido em 2021 e Patrícia pode pegar até 20 anos de prisão. 

Polêmica

Patrícia Lélis chamou a atenção após mudar de ideologia repentinamente e pelas denúncias contra políticos de direita. Apoiadora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a jornalista se diz ex-entusiasta de Jair Bolsonaro. Até agosto de 2016, ela era militante do Partido Social Cristão (PSC), legenda hoje incorporada ao Podemos e que tinha como membro Jair Bolsonaro.

Patrícia esteve no centro de polêmicas envolvendo nomes importantes do cenário político. Já denunciou o deputado Marco Feliciano por tentativa de estupro e Eduardo Bolsonaro por ameaça de morte, mas os casos terminaram arquivados. Em 2022, também fez postagens de conteúdo pornográfico falsamente atribuídas ao deputado federal Nikolas Ferreira. Após a repercussão, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais exigiu a remoção das postagens.  

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