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Possível expulsão de vereadora de Belém causa controvérsia dentro do Psol

Disputa entre Professora Silvia Letícia e prefeito Edmilson Rodrigues divide opiniões dentro do partido

O Liberal

A iminente expulsão da vereadora Professora Silvia Letícia, que desafiou o prefeito Edmilson Rodrigues na corrida pela prefeitura de Belém, desencadeou uma crise interna no PSOL, partido ao qual ambos são filiados. 51 lideranças do partido emitiram uma nota pública de repúdio ao processo em análise na Comissão de Ética, destacando figuras de peso nacional, como os deputados federais Glauber Braga (RJ), Sâmia Bomfim (SP) e Fernanda Melchionna (RS).

No documento que contesta a possível punição, os membros do PSOL afirmam que a conduta de Silvia Letícia não violou o estatuto do partido. "Silvia Letícia está sendo acusada perante a Comissão de Ética por suposta infidelidade partidária, mas nenhum dos fatos denunciados constitui desrespeito à disciplina partidária, ao Estatuto ou ao Programa do Partido", declara um trecho da nota.

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A crise em Belém eclodiu após a vereadora desafiar Edmilson ao lançar sua candidatura à prefeitura e votar de maneira divergente dos demais membros na Câmara Municipal. Ela é acusada de infidelidade partidária e de abrir espaço para ataques da direita contra o PSOL.

"A utilização dos espaços institucionais por uma vereadora do PSOL para complicar ainda mais o cenário político em Belém, especialmente durante as eleições municipais, é inadmissível", declara a denúncia enviada pelo diretório municipal à direção nacional do partido.

A controvérsia em torno do caso evidencia divisões internas dentro do PSOL e levanta questões sobre o equilíbrio entre a disciplina partidária e a liberdade de expressão e atuação política de seus membros. A decisão final da Comissão de Ética promete ser crucial não apenas para o destino da vereadora de Belém, mas também para o futuro do partido e suas dinâmicas internas.

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