MENU

BUSCA

Oposição voltará a ter maioria na CPI do MST faltando uma semana para entrega do relatório

As mudanças podem provocar uma derrota do governo com a possível aprovação do relatório do grupo

O Liberal

Faltando aproximadamente uma semana para a apresentação do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a legitimidade das ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a oposição deve voltar a ser maioria no colegiado. Caso isso se confirme, os governistas podem sofrer derrota com a possível aprovação do relatório do grupo, que deve ser apresentado pelo deputado Ricardo Salles (PL-SP) na próxima segunda-feira (4).

VEJA MAIS

Ministro da Agricultura defende reivindicações por reforma agrária, mas condena ocupações ilegais
Carlos Fávaro afirma que 'Se o movimento achar que ele deve ocupar, ele deve ser responsável pelas suas consequências'

CPI do MST ouve secretário de segurança e comandante da PM da Bahia
Boa parte da sessão desta quarta-feira (16) focou nas invasões de propriedades no Sul da Bahia

Conforme apurado pelo portal Poder 360, no documento, Salles deve pedir o indiciamento de integrantes do MST, inclusive alguns aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

A composição da CPI deve ser alterada a partir de novas trocas previstas para serem oficializadas nesta terça-feira (29) e envolvem vagas do PP e Republicanos. Integrantes da Comissão negam que as mudanças tenham relação com a reforma ministerial aguardada e que deve sedimentar a entrada desses dois partidos na gestão petista.

CPI do MST: Kim Kataguiri aciona MPF e denuncia Stédile por falso testemunho
Deputado questionou líder do MST sobre uma senhora que teria sido expulsa do MST; Stédile negou conhecimento, mas havia comentado o caso em entrevista

Duelo entre líder do MST e Ricardo Salles colocou frente a frente dois lados antagônicos do Brasil
João Pedro Stédile e o ex-ministro do Meio Ambiente bolsonarista debateram diversos temas, mesmo diante de uma sessão repleta de discussões e ofensas ao convidado

O PP cedeu as suas vagas dentro da CPI para nomes do PL, legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro, enquanto o Republicanos retirou dois deputados afinados ao ex-presidente. Com três ministérios, o União Brasil também ensaia um movimento que pode substituir os deputados titulares, Damião Feliciano (PB) e Gaguim (TO), mais afeitos a Lula, pelos suplentes na comissão Coronel Assis (MT) e Coronel Ulysses (AC), simpáticos a Bolsonaro.

Política