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Moraes derruba sigilo de delação de Mauro Cid, que embasou denúncia da PGR contra Bolsonaro

Tenente-coronel Mauro Cid foi ajudante de ordens do ex-presidente. Ministro também notificou Bolsonaro e os outros 33 denunciados por cinco crimes

Lavínia Kaucz / Estadão Conteúdo
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou nesta quarta-feira (19.02) o sigilo da delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O documento ainda não havia sido liberado no sistema da Corte até às 11h05.

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No mesmo despacho, o ministro notificou Bolsonaro e os outros 33 denunciados por cinco crimes - tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado, organização criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima, e deterioração de patrimônio tombado. Caso o Supremo aceite a denúncia, eles se tornarão réus numa ação penal.

A denúncia foi apresentada na noite de terça-feira, 18, pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. Os denunciados terão 15 dias para responder às acusações feitas pela PGR.

Os advogados de Bolsonaro afirmam em nota divulgada na terça que a denúncia é baseada no acordo de colaboração de Mauro Cid, classificada pela defesa do ex-presidente como "fantasiosa".

"O presidente Jair Bolsonaro confia na Justiça e, portanto, acredita que essa denúncia não prevalecerá por sua precariedade, incoerência e ausência de fatos verídicos que a sustentem perante o Judiciário", diz a nota da defesa.

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