MENU

BUSCA

Ministro da Educação deve dar explicações ao Senado sobre suposto favorecimento a pastores

Expectativa é que Milton Ribeiro seja ouvido na quinta (31). Também foi aprovada audiência para ouvir outros envolvidos no caso

O Liberal

Nesta quinta-feira (24), foi aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado o convite para que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, dê explicações sobre um suposto favorecimento a pastores na liberação de verbas da pasta. Os requerimentos para ouvir o ministro foram apresentados pela oposição e pediam a “convocação”, o que tornaria o comparecimento obrigatório. Porém, atendendo a pedido do senador Wellington Fagundes (PL-MT), do mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, a convocação foi transformada em convite. As informações foram divulgadas pelo G1 Nacional.

VEJA MAIS

Augusto Aras decide pedir ao STF a abertura de um inquérito contra o ministro da Educação
Milton Ribeiro é suspeito de montar um gabinete paralelo com pastores na pasta, o que incluiria pedido de propina em ouro

Ministro da Educação diz que Jair Bolsonaro não pediu favorecimento; leia nota de esclarecimento
Áudio mostra Milton Ribeiro dizendo que repassa recursos a cidades indicadas por pastores

Milton Ribeiro diz que atende pedido de Jair Bolsonaro para priorizar prefeitos ‘amigos de pastores’
Verbas do MEC, segundo o ministro, vão para os que mais precisam e depois para os indicados por pastor

A expectativa é de que o ministro seja ouvido na próxima quinta (31). Inicialmente, a data marcada para ouvi-lo era terça-feira (28), mas o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) alegou que estaria em viagem e pediu a mudança.

Também foi aprovada pela Comissão uma audiência para ouvir outros envolvidos no caso, entre eles os dois pastores supostamente favorecidos pelo ministro, Gilmar Silva e Arilton Moura, além do presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Lopes da Ponte.

Entenda o caso

Reportagens dos jornais "O Estado de S. Paulo" e "Folha de S. Paulo" apontaram a existência de um "gabinete paralelo" formado por pastores, que controlariam a liberação de verbas e a agenda do Ministério da Educação.

Áudio obtido e divulgado pela Folha de São Paulo revela Ribeiro afirmando que repassa verbas para municípios indicados pelos pastores Gilmar Silva e Arilton Moura, e que faz isso a pedido do presidente Jair Bolsonaro. Em nota, o ministro negou favorecimento a pastores e também que a prática ocorresse a pedido de Bolsonaro.

Política