Ministro André Mendonça participa de evento evangélico em Belém

O ex-ministro da Justiça, ex-advogado-geral da União, indicado do presidente Jair Bolsonaro a mais alta Corte brasileira, pregou durante evento natalino que contou com um público de cerca de 600 pessoas.

Sérgio Chêne

Cinco dias após a posse que lhe conduziu à condição de ministro Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado paulista André Mendonça, de 48 anos, desembarcou em Belém e participou na noite desta terça-feira, 21, do culto de Natal da Assembleia de Deus. A programação religiosa ocorreu no Centro Centenário de Convenções da Igreja, localizado na avenida Augusto Montenegro.

O ex-ministro da Justiça, ex-advogado-geral da União, indicado do presidente Jair Bolsonaro a mais alta Corte brasileira, não concedeu entrevista. A assessoria do ministro alegou, que ele não falaria com a imprensa até fevereiro de 2022. Contudo, mais cedo foi entrevistado no estúdio da TV Boas Novas.

O evento natalino contou com um público de cerca de 600 evangélicos da capital e de cidades do interior, e foi presidido pelo pastor Samuel Câmara, presidente da Assembleia de Deus no Brasil. Algumas autoridades estiveram presentes, dentre elas o comandante militar do Norte, o general do Exército João Challela Júnior; a desembargadora Kedima Pacífico e Itamar, do Tribunal de Justiça do Estado (TJE); o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Itamar Fernandes, além do deputado Raimundo Santos (Patriota).

A mensagem da noite foi do novo ministro do STF. Na mensagem de Natal, André Mendonça fez várias referências bíblicas para lembrar das dificuldades vividas durante o processo de escolha para o Supremo. Até ser sabatinado e ter aprovado seu nome no plenário do Senado, Mendonça aguardou 141 dias, cerca de cinco meses.

“É um passo para um homem, mas na história dos evangélicos do Brasil, um salto. Um passo para o homem, um salto para os evangélicos”, ressaltou o integrante do STF durante a pregação, em frase usada outras vezes.

Durante a sua palavra, André Mendonça ressaltou o apoio que recebeu da comunidade evangélica durante as vezes em que esteve em Belém, meses antes da sua escolha para o Supremo. Fez uma analogia das dificuldades vividas às de Jesus na caminhada pelo deserto. E teria suportado por acreditar em Cristo. Até chegar no STF, o advogado chegou a ser aprovado na Petrobras, mas vivia o conflito da vontade de se dedicar ao seminário. Chegou a se formar em Teologia.

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