Lula diz que 'é grave' impedimento de candidatura de oposição a maduro na Venezuela
Presidente da França, Emmanuel Macron concorda e afirma que vai tentar convencer presidente venezuelano a incluir opositora
Durante a visita do presidente francês, Emmanuel Macron, ao Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou preocupação com o impedimento da candidatura de Corina Yoris à presidência da Venezuela, classificando a situação como "grave". Yoris representa o principal grupo de oposição ao presidente venezuelano Nicolás Maduro, um aliado histórico de Lula, porém, não conseguiu registrar sua candidatura dentro do prazo estabelecido.
As declarações foram feitas durante uma cerimônia de recepção a Macron. Lula mencionou ter conversado com Nicolás Maduro, destacando a importância de garantir o processo democrático no país e expressando sua crença de que a candidata tenha sido prejudicada.
"Eu fiquei surpreso com a decisão. Primeiro a decisão boa, da candidata que foi proibida de ser candidata pela Justiça [María Corina Machado], indicar uma sucessora [Corina Yoris]. Achei um passo importante. Agora, é grave que a candidata não possa ter sido registrada", disse Lula.
Impedimento sem justificativa jurídica
Ele apontou a importância do retorno da Venezuela ao cenário global com normalidade, enfatizando a necessidade de permitir a participação de todos os candidatos no processo eleitoral. Lula ressaltou que o impedimento de Yoris não possui justificativa jurídica ou política, e lamentou a situação, mencionando que ela não foi proibida pela Justiça, mas sim encontrou dificuldades no processo de registro de candidatura.
O presidente francês, Emmanuel Macron, endossou as preocupações de Lula, afirmando que irá tentar convencer Maduro a permitir a participação dos candidatos barrados nas eleições venezuelanas, agendadas para o dia 28 de julho.
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