Lula destaca retomada das relações diplomáticas em visita a Belém
O presidente destacou a reaproximação com diversos países e a abertura de mais de 130 novos mercados para os produtos brasileiros
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (14/2), em Belém, que o Brasil voltou a ser um país ativo no cenário internacional após anos de isolamento. Em entrevista à Rádio Clube do Pará, ele destacou a reaproximação com diversos países e a abertura de mais de 130 novos mercados para os produtos brasileiros. A declaração foi dada durante sua visita à capital paraense, onde vistoriou obras da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) e participou da entrega de unidades do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
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Segundo Lula, desde 2017 o Brasil havia perdido espaço no comércio global e nas relações diplomáticas, prejudicando sua posição estratégica. “Por seis anos, o Brasil não conversava mais com o mundo. Todo mundo gosta do Brasil e o Brasil tem que gostar de todo mundo”, afirmou. Ele ressaltou que seu governo está focado em fortalecer laços com outros países e ampliar oportunidades para exportações, sobretudo no setor agropecuário. “O Brasil hoje é um celeiro. Não há outro país com a capacidade de produzir a quantidade de alimentos que o Brasil tem”, disse.
Além da reabertura de mercados, Lula mencionou a importância da recuperação de terras degradadas para impulsionar a agricultura e garantir o crescimento sustentável do país. O presidente afirmou que há mais de 40 milhões de hectares com potencial produtivo que podem ser aproveitados para expandir a produção nacional. “Temos que nos preparar para vender”, reforçou, destacando que o Brasil precisa se estruturar para atender à demanda global.
O presidente também comentou sobre a economia, defendendo uma gestão equilibrada que beneficie todas as classes sociais. “Economia não tem mágica. Não quero inventar. Quero cuidar dos pobres, da classe média, dos mais ricos”, declarou. Ele enfatizou que o governo tem um compromisso especial com os mais vulneráveis, mas que seu objetivo é garantir o desenvolvimento do país como um todo, investindo em infraestrutura, habitação e programas sociais.
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