MENU

BUSCA

Lula demite ministro Silvio Almeida após acusações de assédio sexual

Presidente já havia sinalizado a saída do ministro, destacando a importância de garantir um ambiente de respeito às mulheres

O Liberal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu demitir, na noite desta sexta-feira (6/09), o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, após o surgimento de acusações de assédio sexual contra ele. 

Mais cedo, em uma entrevista à Rádio Difusora Goiana, Lula já havia sinalizado a saída do ministro, destacando a importância de garantir um ambiente de respeito às mulheres em seu governo. “Minha prioridade é assegurar que as mulheres ocupem um papel relevante na política nacional. Por isso, não posso tolerar casos de assédio”, afirmou o presidente.

VEJA MAIS

Candidata a vereadora em SP relata ter sofrido assédio sexual por Silvio Almeida em 2019
Em um vídeo publicado no seu Instagram, Isabel descreve o assédio

Quem é Silvio Almeida? Ministro de Lula é acusado de assédio sexual
A organização Me Too Brasil confirmou o recebimento de denúncias de assédio sexual; o ministro nega as acusações

Entre as vítimas das acusações estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, o que torna a situação ainda mais delicada para o governo.

Veja íntegra da nota do governo Lula sobre demissão de Silvio Almeida:

Diante das graves denúncias contra o ministro Silvio Almeida e depois de convocá-lo para uma conversa no Palácio do Planalto, no início da noite desta sexta-feira (6), o presidente Lula decidiu pela demissão do titular da Pasta de Direitos Humanos e Cidadania.

O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual.

A Polícia Federal abriu de ofício um protocolo inicial de investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

O Governo Federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada.

Política