Lula fala em nova revolução industrial durante relançamento de conselho
Presidente afirma que não tem tempo a perder e que quer fazer coisas diferentes
Durante o relançamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta quinta-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o governo irá estabelecer as condições necessárias para o que ele chamou de nova revolução industrial.
Lula destacou a importância de investir em inovação e afirmou que está nas mãos do governo a capacidade de realizar essa transformação. Ele mencionou a necessidade de aportar recursos para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) possa impulsionar a economia.
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Lula: mandato passa rápido
O presidente ressaltou que seu mandato tem apenas três anos e meio e que o tempo é curto quando se está no governo. Ele reiterou que não voltou a governar o país para repetir o que já foi feito, mas sim para implementar mudanças e promover uma verdadeira revolução industrial que torne o Brasil competitivo.
Lula enfatizou que, nos próximos três anos e meio, o governo não será um obstáculo para o progresso e desenvolvimento do país. Ele encerrou afirmando que a hora de agir é agora. “Temos três anos e meio. Conto todo dia. O mandato da gente acaba logo. É rápido quando a gente está no governo”, disse. “Meu governo não tem tempo a perder. Não voltei a governar esse país para fazer o mesmo que já fiz. A gente voltou pra tentar fazer as coisas diferentes. E fazer a revolução industrial nesse país, pra gente ser competitivo de verdade. A hora é agora.”
O CNDI, criado em 2004, estava inativo há sete anos e retorna com a missão de construir uma nova política industrial para o Brasil. O conselho é composto por 20 ministros, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e 21 conselheiros representantes da sociedade civil, incluindo entidades industriais e representantes dos trabalhadores. Vinculado à Presidência da República, o colegiado é presidido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.