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Julgamento de Bolsonaro no STF será transmitido ao vivo pelo PT

Apesar do anúncio do partido, a assessoria de imprensa do STF não confirmou a presença de integrantes da sigla na sede da Corte

Estadão Conteúdo
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O Partido dos Trabalhadores anunciou que vai transmitir o julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete acusados de envolvimento na tentativa de golpe de Estado, nesta terça-feira, 25. A sigla havia feito um pedido à Corte, no último mês, para credenciar a TVPT - canal do partido no Youtube - para veicular o julgamento.

"A TvPT transmitirá todo o julgamento, com equipe ao vivo na sede do Supremo para trazer todos os detalhes da sessão histórica que deve colocar no banco dos réus Jair Bolsonaro e outros acusados de tentarem derrubar o Estado Democrático de Direito. O caso será analisado na Primeira Turma do STF", afirma o PT em nota divulgada no site da legenda.

Apesar do anúncio do partido, a assessoria de imprensa do STF não confirmou a presença de integrantes da sigla na sede da Corte. "O julgamento vai ser transmitido ao vivo pela TV Justiça (canal 1 da TV aberta ou nos respectivos canais das operadoras), no YouTube da TV Justiça e no YouTube do STF. Todos que tiverem interesse podem retransmitir pelo Youtube em seus canais, e as emissoras podem captar sinal para retransmissão", afirmou a Corte.

No pedido ao STF, o secretário de Comunicação do PT, Jilmar Tatto, PT justificou a transmissão como "um momento histórico" e argumentou que seria uma forma "garantir que a sociedade tenha pleno acesso às informações e compreenda a atuação do Supremo Tribunal Federal na defesa da ordem democrática".

Além do ex-presidente, os ministros do STF vão decidir se tornam réus o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), o almirante e ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o general da reserva e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional Augusto Heleno, o tenente-coronel e ex-ajudante de ordens da Presidência da República Mauro Cid, o general e ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o general da reserva e ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto.

Bolsonaro e os outros sete foram denunciados por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, envolvimento em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

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