Interventor do DF adia entrega de relatório sobre atos terroristas a Moraes; entenda
Ideia é apresentar cronologia dos fatos e apontar erros e omissões de forças de segurança que foram acionadas para conter invasão em Brasília
Nesta quinta-feira (26), o interventor da segurança pública do Distrito Federal (DF), Ricardo Cappelli, deveria apresentar ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes um relatório sobre os atos terroristas que marcaram o dia 8 janeiro, em Brasília. Porém, a divulgação de novas imagens de vândalos e golpistas destruindo o patrimônio público na Praça dos Três Poderes, em Brasília, e depredando o interior da sede do STF motivou o interventor a adiar a apresentação de seu relatório. As informações são do O Antagonista e da Agência Brasil.
A ideia era apresentar a cronologia dos fatos e apontar os erros e omissões de forças de segurança que foram acionadas para conter a invasão às sedes dos Três Poderes. Uma das coisas que o documento cita é a "falta de providências" para desmontar o acampamento em frente ao QG do Exército, além da ausência de ação e planejamento das forças de segurança e a falta de ação dos comandantes.
A reportagem do O Antagonista cita informações do G1, que aponta que será mencionado o aumento do número golpistas acampados no Distrito Federal, que passou de 300 para 3,8 mil antes do ataque, segundo dados levantados pela inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. Os detalhes finais do relatório foram acertados entre Ricardo Cappelli e o ministro da Justiça, Flávio Dino.
Na manhã desta quinta, no entanto, a equipe do interventor informou que ele pediu uma análise cuidadosa das cenas registradas pelas câmeras do circuito interno de segurança do STF e por drones, para verificar se os vídeos contêm detalhes importantes para a investigação que ainda não constem do relatório. Com isso, a apresentação foi adiada para a sexta (27).
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