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Hugo Motta defende democracia em primeiro discurso após vitória na Câmara dos Deputados

O parlamentar afirmou "ter nojo da ditadura". Ele foi eleito com 444 votos na noite deste sábado (1º).

O Liberal

Em seu primeiro discurso após vencer a eleição para o cargo de presidente da Câmara dos Deputados, na noite deste sábado (1º), Hugo Motta (Republicanos - PB) defendeu com vigor a democracia brasileira e afirmou “ter nojo da ditadura”.

Ele repetiu o gesto de Ulysses Guimarães na promulgação da Constituição de levantar o texto sob aplausos do Plenário. Segundo Motta, o povo brasileiro não quer discórdia, quer emprego; não quer luta pelo poder, mas que os poderes lutem por ele. 

O novo presidente afirmou que não há ninguém acima da democracia. “Tenho certeza que o passado é um caminho sem volta, termina na destruição da política, no colapso da democracia, e não podemos correr o risco de experimentar”, afirmou.

“Estaremos sempre com a democracia, pela democracia, com a democracia. E seus inimigos encontraram no Legislativo uma barreira como sempre encontraram na história”, discursou Motta.

Transparência

Hugo Motta afirmou que a aprovação das emendas impositivas foi um encontro do Parlamento com a origem do projeto constitucional. O presidente buscou reafirmar a independência do Legislativo.

“A crise exigia uma nova postura, o fim das relações incestuosas entre Executivo e Legislativo, e afirmação e independência como resposta para ambos Poderes para que os Poderes pudessem atravessar a maior crise. Qual foi o guia? A Constituição", declarou.

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