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Haddad descarta taxação de Big Techs como represália aos EUA

Ministro da Fazenda nega vinculação entre possível taxação e investigações norte-americanas contra empresas brasileiras

Iury Costa*

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (29) que o governo federal não considera taxar as Big Techs – grandes empresas de tecnologia – como forma de represália aos Estados Unidos.

A declaração foi feita em resposta às especulações sobre uma possível relação entre a taxação e as investigações norte-americanas envolvendo companhias brasileiras, como a Braskem e a JBS. “Não há nenhuma vinculação entre os dois temas”, garantiu o ministro.


Segundo Haddad, a possibilidade de taxar grandes empresas de tecnologia já era discutida antes das investigações e está alinhada às diretrizes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O objetivo seria adequar a legislação brasileira aos padrões internacionais de tributação digital.

O governo segue avaliando a proposta, mas ainda não há previsão para o envio de um projeto ao Congresso. O ministro reforçou que as ações relacionadas à tributação das Big Techs são parte de uma política fiscal mais ampla e não uma medida de retaliação.

 

*(Iury Costa, estagiário de jornalismo sob supervisão de Emilly Melo, repórter do Núcleo de Política e Economia)

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