MENU

BUSCA

Governo não consegue acordo e votação do pacote de gastos é adiada

Deputados do PSD e União Brasil não assinaram requerimentos de urgência para 2 projetos do pacote

O Liberal

Nesta terça-feira (3/12), o governo federal esperava a aprovação dos pedidos de urgência durante a sessão plenária na Câmara dos Deputados para acelerar a tramitação das medidas do pacote de corte de gastos. No entanto, líderes do PSD e do União Brasil não assinaram os requerimentos de urgência para dois dos projetos.

Além disso, os governistas não conseguiram as 34 assinaturas necessárias para solicitar à presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a inclusão extrapauta, em sessão desta quarta-feira (4), da leitura da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê mudanças no abono salarial, no Fundeb e nos chamados "supersalários".

O movimento dos parlamentares ocorre em resposta às regras mais rígidas estabelecidas pelo ministro Flávio Dino, com respaldo da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), para a liberação de emendas parlamentares. Entretanto, também representa uma derrota para o presidente da Câmara, Arthur Lira, que havia assegurado que o pacote de contenção de gastos teria tramitação célere.

VEJA MAIS

Corte de gastos: Lira pauta requerimentos de urgência para projetos do pacote fiscal
Matéria entrou na pauta nesta terça-feira (3/12)

Governo Lula inclui supersalários na PEC do pacote de cortes, mas deixa militares de fora
Um dos pontos em aberto é sobre as novas regras da Previdência dos integrantes das Forças Armadas

Na mira do corte de gastos de Lula, Marinha publica vídeo questionando os 'privilégios'
Vídeo institucional mostra os militares se preparando para o trabalho militar

Na segunda-feira, líderes de bancadas já haviam ameaçado retirar o apoio às medidas de ajuste fiscal após a decisão do ministro Flávio Dino. Em reação, o governo intensificou esforços e pediu celeridade ao Tesouro Nacional para liberar R$ 7,8 bilhões em emendas de comissões e bancadas estaduais, suspensas desde agosto. O objetivo é que os recursos sejam desbloqueados até o final da semana.

Mais cedo, o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, anunciou que a Advocacia-Geral da União (AGU) vai ingressar com embargos de declaração no STF. O objetivo é obter maiores esclarecimentos sobre a decisão que autorizou a liberação das emendas parlamentares, viabilizando a execução das verbas conforme o projeto aprovado pelo Congresso.

Política