MENU

BUSCA

Gonçalves Dias sobre 'tranquilidade' no Planalto em 8 de janeiro: 'Não adiantava sair batendo'

Ex-ministro do GSI da Presidência da República falou sobre as

O Liberal

Em depoimento, nesta quinta-feira (31), à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro, o general Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, falou sobre as imagens feitas dentro do Planalto, no dia das invasões. Nos vídeos, ele aparenta "tanquilidade" em meio aos manifestantes radicais. A relatora do colegiado, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), questionou sobre o motivo desse comportamento . 

VEJA MAIS

General Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI, depõe à CPMI de 8 de janeiro nesta quinta-feira
Para parlamentar, G. Dias é importante para explicar a atuação do órgão durante os ataques ao Palácio do Planalto

Ex-comandante da PMDF, coronel Fábio Augusto Vieira fica em silêncio na CPMI do 8 de Janeiro
Ele comandava a PM do Distrito Federal durante os ataques de 8 de janeiro e foi preso por suspeita de omissão

G. Dias argumentou que foi treinado para, em momentos de crise, gerenciar a stuação. "A senhora não gerencia uma crise apagando fogo jogando gasolina. A senhora gerencia crise conversando com as pessoas e retirando as pessoas", respondeu. Segundo ele, o plano de ação prevê o "emprego parcelado" da força.

[[(standard.Article) Defesa do ex-presidente Bolsonaro apresenta queixa-crime contra hacker Walter Delgatti por calúnia]]

CPMI do 8 de janeiro aprova quebra de sigilos de Zambelli e Delgatti e reconvocação de Mauro Cid
Em depoimento à comissão na semana passada, o hacker Delgatti Neto apontou Zambelli como responsável por ordenar uma invasão a sistemas do Judiciário

"Estávamos com 135 homens, solicitamos mais. O primeiro reforço chegou às 15h40, o segundo reforço, às 16h40, e o terceiro reforço, às 17h10. No início, não dava para fazer as prisões. Tínhamos que gerenciar aquela crise e evacuar as pessoas para que não houvesse depredações e gerenciar para que não houvesse mortos nem feridos. Não adiantava sair batendo nas pessoas", completou o ex-ministro.

Política