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Falta a pluralidade amazônica nas discussões, diz conselheiro ambiental do Xingu na CPI das ONGs

Marcelo Norkey, conselheiro ambiental do Xingu e morador do município de Altamira, é o primeiro convidado da oitivia a depor

O Liberal

O primeiro convidado da reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das organizações não governamentais (ONGs) desta terça-feira (04) é o conselheiro ambiental do Xingu Marcelo Norkey. 

Após a aprovação dos três requerimentos que estavam na pauta da reunião, o presidente do colegiado, senador Plínio Valério (PSDB-AM) chamou o paraense para falar sobre a realidade das pessoas amazônidas. 

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Em entrevista para O Liberal, o senador indicou quais os próximos passos da comissão de inquérito, que tem mais uma reunião antes do recesso de julho, sobre futuras audiências que serão realizadas em Altamira e Santarám, além de dar sua opinião sobre o trabalho das organizações não-governamentais na Amazônia.

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Marcelo, que é morador do município de Altamira, começou sua fala agradecendo a oportunidade e defendendo que os espaços de discussão sobre a Amazônia precisam de vozes locais.

“Essa é uma oportunidade ímpar para nós da Amazônia, para termos voz e vez. Sempre que se fala da Amazônia, sempre falta um ator nessa falas, nos webinários, discussões, viagens, que é a pluralidade amazônica. Temos 27 tipos de biomas e sub biomas, mas temos culturas, pessoas, realidades, não somos só uma Amazônia, somos 29 milhões de pessoas e de realidades e universos diferentes. Essa oportunidade que o Senado Federal está nos proporcionando é muito importante”, disse Marcelo.

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