Facebook e YouTube têm que remover vídeos sobre “kit gay”

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a retirada de seis publicações no Facebook e no YouTube em que o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) critica o livro “Aparelho Sexual e Cia”. O candidato afirmava que o adversário, Fernando Haddad (PT), distribuiu o material em escolas públicas na época em que era o titular da pasta do Ministério da Educação. A decisão foi do ministro Carlos Horbach.

Bolsonaro afirma nos vídeos que o livro é “uma coletânea de absurdos que estimula precocemente as crianças a se interessarem pelo sexo. No meu entender, isso é uma porta aberta para a pedofilia”. O candidato ainda se referia ao material como “esse é o livro do PT”.

O Ministério da Educação (MEC) já havia afirmado em diversas oportunidades que não produziu nem adquiriu ou distribuiu “Aparelho Sexual e Cia”. O livro é uma publicação da editora Companhia das Letras publicada em 10 idiomas.

“É igualmente notório o fato de que o projeto ‘Escola sem Homofobia’ não chegou a ser executado pelo Ministério da Educação, do que se conclui que não ensejou, de fato, a distribuição do material didático a ele relacionado. Assim, a difusão da informação equivocada de que o livro em questão teria sido distribuído pelo MEC gera desinformação no período eleitoral, com prejuízo ao debate político, o que recomenda a remoção dos conteúdos com tal teor”, atestou Horbach.