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'Estão com muita pressa', diz Bolsonaro após virar réu por suposta tentativa de golpe de estado

Presidente falou sobre o julgamento do processo no STF e voltou a sugerir perseguição política: 'mais escancarado fica o medo que eles têm das urnas'

O Liberal
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O ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestou nas redes sociais após se tornar réu no processo em que é acusado de liderar um plano de golpe de estado. "Estão com pressa. Muita pressa. O processo contra mim avança a uma velocidade 14 vezes maior que o do Mensalão e pelo menos 10 vezes mais rápida que o de Lula na Lava Jato", escreveu, ao compartilhar uma matéria sobre o assunto. "E o motivo? Nem tentam mais esconder. A própria imprensa noticia, abertamente e sem rodeios, que a motivação não é jurídica, mas política: o tribunal tenta evitar que eu seja julgado em 2026, pois querem impedir que eu chegue livre às eleições porque sabem que, numa disputa justa, não há candidato capaz de me vencer", continuou o político o PL. 

Nesta quarta-feira (26), por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), formada pelos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, aceitou, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o chamado "núcleo 1" do suposto plano de golpe, que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro, e outros sete acusados. 

image Políticos paraenses reagem ao julgamento de Bolsonaro no STF
Apoiadores do ex-presidente no Pará manifestam solidariedade, enquanto oposição celebra julgamento e reforça críticas

image Veja a íntegra do relatório de Moraes sobre denúncia da PGR contra Bolsonaro e outros sete
Os ministros vão definir se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete denunciados viram réus.

Bolsonaro classificou o julgamento como um "projeto de poder que tem por objetivo interferir na dinâmica política e eleitoral do país" e afirmou que o que está em curso é "uma espécie de atentado jurídico à democracia". 

"Um julgamento político, conduzido de forma parcial, enviesada e abertamente injusta por um relator completamente comprometido e suspeito, cujo objetivo é se vingar, me prendendo e me retirando das urnas. Porque todos sabem que, com meu nome na disputa, minha vitória e a conquista da maioria no Senado são resultados inescapáveis. Simples assim".

O ex-presidente diz, ainda, que "quanto mais atropelam regras, prazos e garantias para tentar me eliminar, mais escancarado fica o medo que eles têm das urnas e da vontade do povo" e afirmou que estão tentando enfrentá-lo "no tapetão".

Ele também comparou o cenário no Brasil com a situação na Nicarágua e Venezuela. "Mas não pensem que o mundo não está atento. A comunidade internacional acompanha de perto o que está acontecendo no Brasil. Juristas, diplomatas e lideranças políticas já reconhecem o padrão: é o mesmo roteiro que se viu na Nicarágua e na Venezuela. Perseguição seletiva, acusações vagas de "extremismo" ou de "ameaça à democracia" e a tentativa de eliminar a oposição por via judicial", completou. 

 

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