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Encerramento das eleições atrasa três horas em Belém

Média de espera nas filas foi de uma hora e meia a duas horas

Redação Integrada ORM

Eleitores em Belém e em outros 20 municípios paraenses continuam em frente até as 22h deste domingo (7). O horário é de cinco meses de atraso, após o encerramento das votações para o primeiro turno deste ano, pré-estabelecido para as 17h em todo o Brasil. No Instituto Catarina Labouré, no bairro da Sacramenta, em Belém, uma grande fila de eleitores permaneceu no local às 19h30. Nestes casos, os casos estão fechados e podem ser votados. Já quem perdeu o prazo de credenciamento deve justificar com a Justiça Eleitoral. Caso o eleitor não compare com o órgão, se tenha direitos perdidos.

Entre as proibições, estão não conseguir tirar a carteira de identidade; não receber salário em cargos públicos; a proibição da participação de concorrência pública ou administrativa estatal; proibição para empréstimos em instituições públicas; impossibilidade de matrículas em instituições de ensino ou nomeação em concurso público. Estes eleitores também podem ser multados e impedidos de tirar passaporte, caso não justifiquem a ausência.

Para os eleitores, dificuldades na leitura da biometria e excesso de votos prioritários figuram entre as principais causas na demora nesta eleição, que é a primeira com o novo sistema biométrico. Além disso, o eleitorado também reclama da falta de organização nos locais.

Na escola municipal Professor Francisco da Silva Nunes, no bairro da Marambaia, faltando meia hora do final das eleições, a fila contava cerca de 400 eleitores aguardando sua vez.

"Cheguei aqui cedo, mas a organização não colabora, sem falar no calor absurdo", reclamou Júlia Lima, 54, que entrou na fila por volta das 14h30 e ainda estava longe da seção. 

Denise Silva votou na escola estadual Hilda Vieira, também na Marambaia, e contou que o principal motivo da demora era leitura da biometria. "É um sistema novo, então as pessoas ainda não sabem como funciona, incluindo os mesários. Acho que precisa de mais treinamento para acelerar esse processo", avaliou.

Já na escola estadual José Alves Maia e na UEPA da Travessa Djalma Dutra, no bairro da Sacramenta, o mesmo cenário: muitas filas.

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